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03/07/2023

Expedição Rio chega ao Noroeste Fluminense e mostra a 'lagosta' de São Fidélis e o projeto para a preservação da piabanha

O expedição Rio deste sábado (1º) mostrou histórias pouco conhecidas da natureza do Rio Paraíba do Sul no Noroeste Fluminense. Em Itaocara, um projeto recupera exemplares da piabanha, peixes de água doce que só existe no Paraíba do Sul. Já em São Fidelis, um camarão gigante que chega a ser confundido com lagosta surpreende visitantes.


A piabanha é nativa do Rio Paraíba do Sul e chegou a ficar ameaçada de extinção. Ao longo dos anos, pesquisadores passaram a trazer exemplares do peixe e outras espécies ameaçadas para o Projeto Piabanha, onde acontece a reprodução desses peixes e também a reinserção.


“O principal objetivo é o repovoamento das espécies ameaçadas de extinção que a gente faz no Paraíba do Sul. E a gente trabalha com três espécies mais ameaçadas: grumatã, piabanha, que deu o nome ao projeto, que era a primeira espécie que estava muito em extinção, que precisava povoar mais, e o surubim do Paraíba, que hoje se tornou a espécie mais ameaçada aqui pra gente, que ele é endêmico aqui na bacia do Paraíba”, explica a bióloga Amanda Caetano.


Diretor técnico do projeto, Guilherme Souza explica que os biólogos fazem um trabalho de "detetive" para localizar as espécies em uma bacia de 55 mil km quadrados. Os profissionais reúnem informações a partir de relatos várias regiões e depois montam uma equipe, envolvendo o ICMBio.


Uma vez encontrados, os animais são trazidos para o projeto, ficam em quarentena e depois são conduzidos para a reprodução.


“O Paraíba do Sul não é o rio morto que falam. Não é! Ele é pródigo, ele se renova diariamente apesar de todas as mazelas que ele recebe”, explica.


'Lagosta de São Fidélis'

Em São Fidelis, a equipe do Expedição Rio conheceu seu Domingos, também conhecido como Dominguinhos, um dos pescadores que é símbolo da região. Ele explicou que a “lagosta” da cidade é, na verdade, uma espécie de camarão de água doce muito grande, o Macrobachium carcinus.

Ele mostrou o esforço das pessoas dos habitantes para recuperar a região e preservar a fauna – a pesca foi proibida em vários pontos e a reprodução dos animais é monitorada.

“Eu comecei a prestar atenção na natureza, porque até antes eu era um destruidor como qualquer outro, ai eu comecei a prestar atenção na natureza ai fiz parceria com a natureza, Ai fui viver dentro da água sei o comportamento de cada espécie que tem o Rio Paraíba do Sul”, explicou.

“Se eu contar pra vocês dá onde eu vim e aonde eu estou estou no céu, estou no céu. Sou feliz, isso aqui é vida, eu tenho família criei família, tive o privilégio, deus me deus o privilégio, que eu sou analfabeto, de pai e mãe, mas não sou burro, formei 4 filhos, Paraíba do Sul que me deu por gratidão eu tenho que defender ele, tenho que brigar por ele.


G1

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