A UTI Nicola Albano possuía 25 leitos credenciados à central de vagas reguladas pela Secretaria Estadual de Saúde, realizando atendimento de referência para 38 municípios.
A diretora administrativa do Grupo Imne, Martha Henriques, destacou que o projeto apresentado era para ampliar para 25 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao atendimento a recém-nascidos. “Sempre recebemos recém-nascidos necessitados de atendimentos de alta complexidade de várias partes do Estado, através da central de regulação. Há quatro anos entramos com o processo de ampliação da UTI Neonatal e precisamos agilizar esse projeto para ampliar a nossa oferta de leitos e poder atender à demanda crescente por esse serviço, cujo público-alvo é majoritariamente de baixa renda. Mais de 85% dos nossos atendimentos são pela rede pública”, explicou Martha.
Na época, o prefeito de Macaé Welberth Rezende apontou o compromisso do governo em viabilizar empreendimentos que possam fortalecer áreas estratégicas da cidade, especialmente a Saúde.“A intenção é ajudar as iniciativas que estão empreendendo na cidade. Na área da medicina conseguimos ver uma rede de excelência com capacidade de ampliação, fortalecendo a posição da nossa cidade como referência”, destacou o prefeito em matéria publicada no site da prefeitura.
Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, que integra a Comissão de Licenciamento do município, afirmou na ocasião que “o nosso objetivo é tratar, com transparência e agilidade, os projetos que chegam à cidade. Temos o desafio de atrair investimentos e promover a geração de emprego”, disse.
A diretora do Grupo Imne, Martha Henriques, considera um absurdo a postura tanto do prefeito quanto do seu secretariado. “O governo adotou uma postura totalmente contrária ao acordado em reunião. Não consigo entender os motivos que levaram o prefeito e seu governo a mudarem de posição quando o que está em jogo é a saúde dos munícipes”, finaliza.
Terceira Via
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