A partir de ações preventivas de eliminação de focos do Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, o governo de Italva intensifica medidas para o controle do vetor por meio de mutirões. E orientado de que o mosquito tem hábitos domésticos, envolve a população.
A Secretaria de Saúde está à frente das ações, através da Vigilância Ambiental, coordenada por Kátia Rogéria. Nessa quarta-feira (20), foi realizada uma força tarefa, visando eliminar focos de proliferação do Aedes aegypti em vários bairros da cidade; nesta quinta acontece na zona rural mutirão segue amanhã (21) para nossa zona rural.
A Secretaria de Meio Ambiente está engajada. “A equipe do Marcos Henrique ajudou e muito no mutirão dessa quarta-feira, destruindo vários focos do mosquito transmissor da dengue recolhendo todo lixo, entulho e tudo que possa contribuir para o acúmulo de água parada”, ressalta Kátia Rogéria.
A coordenadora realça que “as equipes estão empenhadas e com muita vontade de contribuir cada vez mais para que os casos de dengue no município fiquem reduzidos”. Ela reforça: “Todo cuidado é pouco, para não facilitar à proliferação do Aedes aegypti; e contamos cada vez mais com a ajuda da população; o saldo do mutirão já é positivo, baseado na quantidade de focos do mosquito que já conseguimos destruir”.
De acordo com levantamento feito pela Vigilância Ambiental, os bairros com maior demanda de focos do mosquito são Morro Grande e Boa Vista, onde as investidas foram desdobradas. A participação da população nos mutirões é considerada fundamental, principalmente porque o Aedes é um mosquito doméstico, “que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo”.
Recomendações
O Ministério da Saúde resume que o inseto tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Genilton Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz, pbserva que, “por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional”.
Vieira acrescenta que a intensificação se dá, principalmente, em áreas das cidades com ocupação desordenada, onde as fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e mais criadouros para desovar: “A infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito”.
As orientações básicas são manter caixas, tonéis e barris de água bem tampador; colocar lixo em sacos plásticos e manter lixeira sempre bem fechada; não jogar lixo em terrenos baldios nem em vias públicas; manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo; evitar acúmulo de água em prato de vaso de planta, entre outras medidas preventivas
O Dia
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