Um suposto esquema de corrupção na Previdência Municipal de São Fidélis, Norte Fluminense, está sendo investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal. O prefeito da cidade, Amarildo Alcântara (SD), foi mencionado em depoimento de três funcionários, sobre um rombo de R$1 milhão no Fundo de Previdência dos Servidores Municipais. Ele nega participação ou envolvimento no suposto desvio de dinheiro público. Alcântara deu uma entrevista exclusiva ao J3News, onde se defendeu das acusações e mencionou o nome de duas mulheres que estariam envolvidas nas denúncias. O advogado delas, Alex Penna, pediu ao ao jornal o direito de respostas das clientes, o que foi concedido. No entanto, ele não se manifestou mais.
A direção do J3News se prontificou junto ao advogado das duas funcionárias a publicar nota ou depoimento delas em vídeo, sobre o posicionamento do prefeito em relação a elas. Ambas deram uma entrevista a um site local de São Fidélis. O prazo dado ao advogado seria até o fim da manhã desta quarta-feira (28). Entretanto, ninguém se manifestou.
O prefeito de São Fidélis, Amarildo Alcântara, conversou com o J3News na segunda-feira (26), sobre a CPI da Câmara Municipal que investiga um suposto esquema de corrupção no Fundo de Previdência dos Servidores. Garantiu não ter participação no crime confessado por três funcionários que teriam provocado, somente em 2023, um rombo em torno de R$ 1 milhão. O prefeito informou que o pagamento de aposentados e pensionistas não será afetado. Disse que colocou suas contas bancárias e dados de comunicação à disposição da Câmara e da Justiça.
Em novembro de 2023, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão no Fundo de São Fidélis, após membros da CPI identificarem comprovantes bancários supostamente fraudados. Em janeiro deste ano, a CPI convocou familiares do prefeito, incluindo a primeira-dama do município, Lia Márcia Alcântara, para depor. A Câmara Municipal de São Fidélis aprovou por unanimidade, em 7 de fevereiro deste ano, a solicitação para a abertura de uma Comissão Processante. Isto poderia resultar na cassação do mandato do prefeito Amarildo Alcântara, em caso de comprovação de desvio de verba.
Terceira Via
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