A secretaria informou que houve destruição de estradas, pontes, bueiros, de vegetação, desabamento de barreiras, inundações e enxurradas; erosões em diversos trechos, perda de solo, morte de animais e vários outros prejuízos financeiros. Isso gerou a necessidade de se decretar Situação de Emergência.
De acordo com o ofício, a situação do desastre foi agravada devido ao assoreamento dos córregos Soledade, Santa Rosa, Bom Jardim, Cachoeira, Liberdade, Sacramento, Quebrados, Serrinha, Pirapetinga, Santana, Lambari, Água Limpa e seus afluentes. Estes corpos d’água não absorveram a precipitação pluviométrica, que ultrapassou os 200mm, de acordo com os dados da estação do INEA.
A Defesa Civil Municipal identificou que, em casos isolados, o volume de chuva pode ter superado os 300mm. Com isso, o transporte escolar, o escoamento da produção e o tráfego de veículos estão interrompidos em vários trechos das estradas vicinais. Houve também quedas constantes de energia elétrica e do sinal de telefonia, o que dificulta bastante a comunicação.
Os órgãos da Prefeitura de Bom Jesus (PMBJI) identificaram danos em 700 quilômetros de estradas vicinais (voçorocas, barreiras, crateras), além de prejuízos em 450 manilhas de drenagem; 240 bueiros destruídos total ou parcialmente. Trinta pontes ficaram destruídas.
Na agropecuária os danos também foram de grande monta: 35 mil litros de leite e 12 hectares de milho, feijão e hortaliças perdidos até o envio do documento. Sendo assim, a PMBJI solicitou equipamentos e material ao Governo do Estado do Rio para a recuperação do sistema viário vicinal: seis motoniveladoras, 10 caminhões, 10 retroescavadeiras e quatro escavadeiras hidráulicas; 450 manilhas, 5.000 m³ de bica corrida, além de material para a reconstrução de pontes de madeira (prego, pranchão e viga) e de concreto (cimento, areia, brita e ferragem).
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana
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