Transparência
parece ser palavra desconhecida pela administração municipal
Alguém
precisa avisar ao prefeito Clovis Tostes de Barros, o Clovinho, que o exercício
fiscal de 2018 começou há nove meses e que já passou da hora de sua gestão
mostrar onde e em que está gastando os recursos públicos, usando para isso a
ferramenta mais eficaz e de maior retorno para o contribuinte interessado em
saber como estão as coisas na administração pública, o Portal da Transparência.
Descumprindo a legislação criada para facilitar o controle social, a Prefeitura
de Miracema não revela quanto já transferiu este ano para as empresas
fornecedoras e prestadoras de serviços. Quando, por exemplo, o interessado faz
a busca pelo link credores não acha registros de 2018 e o mesmo acontece em
relação às receitas.
De acordo
com registros do Demonstrativo de Distribuição de Arrecadação do Banco do
Brasil, as transferências constitucionais – fora os repasses para o setor de
Saúde, eventuais convênios e emendas parlamentares – subiram consideravelmente
este ano em relação ao exercício fiscal de 2017. No primeiro semestre de 2018 a
soma foi de R$ 21,8 milhões contra R$ 19,2 milhões em igual período no ano
passado, com as transferências chegando a R$ 19,2 milhões no segundo semestre
de 2017, mas essas informações o cidadão de Miracema não encontra de forma
clara no site oficial do município.
O
Demonstrativo de Distribuição de Arrecadação do Banco do Brasil detalha que as
transferências constitucionais para Miracema no ano passado foram de R$
3.312.043,64 em janeiro, R$ 3.633.909,32 em fevereiro, R$ 3.006.240,90 em março,
R$ 3.005.314,40 em abril, R$ 3.301.908,82 em maio e R$ 3.009.078,58 em junho.
Em julho a soma foi de R$ 3.387.304,29, agosto R$ 2.853.897,26, setembro R$
2.682.680,63, outubro R$ 2.789.489,25, novembro R$ 2.900.189,05 e R$
3.667.80611.
Fonte: Elizeu Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário