Pezão jantou
na sua primeira noite, acordou cedo e tomou café na manhã desta sexta-feira,
seguindo a rotina militar do Batalhão Especial Prisional, em Niterói. A família
só poderá visitá-lo após 40 dias
Rio - O
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), passou a primeira noite na cadeia
após ser preso pela Polícia Federal na operação Boca de Lobo, desdobramento da
Lava Jato no Rio que investiga a quadrilha que roubou os cofres do estado.
Pezão jantou na sua primeira noite, acordou cedo e tomou café na manhã desta
sexta-feira, seguindo a rotina militar do Batalhão Especial Prisional, em
Niterói. A família só poderá visitá-lo após 40 dias.
Nesta
quinta-feira à noite, ele recebeu uma quentinha com arroz, feijão, macarrão,
salada e uma proteína não revelada (carne ou peixe). Na manhã desta sexta, no
desjejum foi servido pão com manteira, acompanhado de um café com leite.
Pezão está
em uma sala do Estado Maior sem grades e com apenas uma porta. Contrastando com
o luxo do Palácio Laranjeiras, no local existem somente uma cama e um vaso
sanitário. Na ala onde o político ficará existem várias câmeras de segurança e
outros preso em outras salas. Em quarentena, o governador só poderá receber
visitas dos advogados.
Em relação
às refeições, Luiz Fernando Pezão irá almoçar e jantar no "rancho", o
refeitório do presídio militar. O cardápio será o mesmo que qualquer preso come
e oferecido pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).
A rotina no presídio
também inclui direito a banho de sol e a atividades físicas durante as manhãs.
Além disso, o emedebista terá que participar obrigatoriamente do hasteamento
das bandeiras e ficar em forma durante as apresentações militares. O político
também terá que ajudar nos trabalhos do presídio, como contribuir com a
manutenção de uma horta que existe no local.
POR RAFAEL
NASCIMENTO – JORNAL O DIA
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