O político
macaense Christino Áureo (PSD) está entre os implicados na decisão da juíza
Roseli Nalin, da 15ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital, que
determinou o bloqueio e indisponibilidade dos bens do deputado federal eleito
no valor de 12 milhões de reais.
Além do
ex-candidato a prefeito de Macaé, derrotado nas eleições municipais de 2012
pelo atual prefeito, Dr. Aluízio (sem partido), estão implicados na decisão os
ex-governadores do Rio, Sérgio Cabral (MDB) e Pezão (MDB), além dos
ex-deputados estaduais do Rio, Jorge Picciani (MDB) e Marco Antônio Cabral
(MDB), e do ex-secretário estadual de Obras, Hudson Braga, que ficou no cargo
de 2011 a 2014, servindo aos 2 governos (Pezão e Cabral).
No total, o
bloqueio e indisponibilidade dos bens chegaram ao valor total de 82,3 milhões
de reais de 6 políticos, entre os quais 2 ex-governadores do Rio, o filho de um
deles, Marco Antônio, também conhecido como Cabralzinho, e o ex-presidente da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Picciani.
A decisão
foi dada a pedido do Ministério Público estadual (MP-RJ, que havia ajuizado em
dezembro uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra
10 envolvidos em irregularidades em doações de campanha do então governador
Pezão, do ex-governador Sérgio Cabral e de deputados estaduais em troca da
concessão de benefícios fiscais e financeiros, que teriam financiado o grupo
político.
Os valores,
divididos, são 13 milhões de reais bloqueados de Pezão, 33 milhões de Sérgio
Cabral, 40 milhões de Picciani, 31 milhões de Hudson Braga, 12 milhões de
Christino Áureo e de Cabralzinho.
Segundo o
Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) explicou, por fim, que a decisão
determina também o bloqueio de 37 milhões reais do MDB, 900 mil reais do PDT e
25 mil reais do PSD, além de intimar a depor o procurador-geral de Justiça do
Estado do Rio, Eduardo Gussem, no cargo desde 2017.
POR TUNAN
TEIXEIRA – O DIARIO
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