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05/10/2019

A UM ANO DAS URNAS, CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ TEM NOVE NOMES NA CORRIDA A PREFEITO



A exatamente um ano para a disputa do primeiro turno da eleição a prefeito, pelo menos nove nomes despontam no cenário do tabuleiro eleitoral goitacá. Nos bastidores, a largada da corrida pela Prefeitura de Campos já aconteceu há tempo, com articulações, ataques, entrevistas, análises e pesquisas internas. Ainda existe muita água para correr debaixo desta ponte sobre o rio Paraíba do Sul até o dia 4 de outubro de 2020, mas a prévia apresentada pelos pré-candidatos até o momento começa a dar o tom da campanha, que promete ser quente e acirrada do início ao fim.

Além do prefeito Rafael Diniz (Cidadania), que já disse que tentará a reeleição, outros nomes conhecidos e novatos da política campista se colocam no páreo. É o caso do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD); dos deputados estaduais Gil Vianna (PSL) e Rodrigo Bacellar (SD); do filho do ex-prefeito Arnaldo Vianna, Caio Vianna (PDT); do sindicalista José Maria Rangel (PT); do lojista Marcelo Mérida (PSC); do petroleiro Lesley Beethoven (PSDB); e do dentista Alexandre Buchaul (sem partido).

Neste tabuleiro posto até o momento, é natural que algumas peças se alinhem e outras saiam do páreo até a definição oficial das candidaturas. A proibição de coligação na eleição proporcional para vereador coloca um tempero diferente para o pleito e pode ter influência na fragmentação ou não das candidaturas para prefeito. Uma chapa na majoritária pode significar mais prestígio para a disputa pela Câmara Municipal.

Em 2016, foram seis candidaturas. Nome da então prefeita Rosinha Garotinho para sua sucessão, Dr. Chicão agregou 13 partidos na sua coligação, porém, Rafael Diniz, com apenas três legendas, ganhou ainda no primeiro turno com 55,2% dos votos.

Para 2020, Rafael terá a máquina da Prefeitura nas mãos, mas 2016 também mostrou este fato está longe de ser definitivo para qualquer conclusão. O prefeito enfrenta a desconfiança do eleitorado depois de pouco mais de três anos e meio de um governo marcado por medidas de austeridade.

Os outros pré-candidatos também têm como grande desafio vencer a desconfiança da população campista. Embora ainda não admita publicamente, Wladimir é a principal aposta da família Garotinho. Com um início mandato ativo, o deputado novato também enfrenta a rejeição pelo sobrenome e o desgaste com os frequentes problemas judiciais dos pais.

Após a onda conservadora que varreu o país em 2018 e elegeu Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência e Wilson Witzel (PSC) para o Governo do Estado, Gil Vianna ainda tenta surfar, mas a queda de popularidade de Bolsonaro é um entrave. Na mesma linha, Marcelo Mérida tenta superar o desempenho de 2018, quando teve 9.441 e não se elegeu para deputado federal. Agora pelo PSC, o líder lojista conta com o apoio de Witzel, mas uma composição não está descartada.

Candidato em 2016, Caio Vianna conta com o pai Arnaldo como principal cabo eleitoral, mas a pouca experiência e o pouco envolvimento com o dia a dia da cidade são apontados como entraves.

Já Rodrigo Bacellar, além do sobrenome conhecido, possui o apoio declarado do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT). Após se eleger na primeira disputa eleitoral, em 2018, o advogado aposta na boa relação com forças políticas estaduais.

O principal nome da esquerda até o momento é José Maria Rangel. O petista, no entanto, terá contra a rejeição ao partido após os últimos escândalos nacionais de corrupção. A fragmentação do setor é outro problema recorrente. O Psol já anunciou que pretende lançar um candidato, mas não definiu o nome.

Após passar por reformulação no Estado, o PSDB tem como objetivo uma candidatura própria de Beethoven. E um dissidente tucano, Alexandre Buchaul, é outro que tem trabalhado por disputar a Prefeitura. Ainda sem partido, o dentista corre contra o tempo em busca de apoio.

POR ALDIR SALES -   FONTE: FOLHA 1

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