VEREADOR SUSPEITO DE PRÁTICA DE 'RACHADINHA' É PRESO QUANDO CHEGAVA PARA A SESSÃO NA CÂMARA - Jornal Tempo News

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17/10/2019

VEREADOR SUSPEITO DE PRÁTICA DE 'RACHADINHA' É PRESO QUANDO CHEGAVA PARA A SESSÃO NA CÂMARA

                   Segundo o MPRJ, a prisão em flagrante foi efetuada logo após o vereador ter recebido R$ 3,5 mil de um assessor  

Gersinho Crispim foi preso em flagrante pelo MPRJ na manhã desta quarta-feira (16) em São João da Barra.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu na manhã desta quarta-feira (16) o vereador Gersinho Crispim (Solidariedade) em frente à Câmara de Vereadores de São João da Barra, no Norte Fluminense.

O político foi surpreendido pelos agentes quando chegava para a sessão do Legislativo e encaminhado para a 145ª Delegacia de Polícia.

Segundo o MPRJ, a prisão em flagrante foi efetuada logo após o vereador ter recebido R$ 3,5 mil de um assessor.

De acordo com o órgão, o valor seria fruto da prática de "rachadinha", o confisco de parte dos salários dos servidores, o que configura crime de peculato.

O MPRJ informou que Gerson Crispim já vinha sendo investigado por supostos repasses de valores mensais da remuneração de servidores nomeados por ele para trabalhar em seu gabinete, sendo a prisão decorrente de ação controlada judicialmente comunicada.

"As investigações apontam para a existência de uma embrionária organização criminosa, hierarquicamente organizada e suficientemente sedimentada para a prática de reiterados crimes contra a administração municipal, causando prejuízos aos cofres públicos do município de São João da Barra", disse o MPRJ em nota.

A ação contou com o Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (Gaocrim), Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ.

O vereador foi encaminhado para a Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro, em Campos dos Goytacazes, onde irá aguardar a audiência de custódia.

Para a Inter TV, o advogado do vereador disse que ele permaneceu calado durante o depoimento, pois a defesa não teve acesso aos autos do processo.

Por meio de nota, a Câmara de Vereadores disse que não tem nada a acrescentar ao que já foi divulgado.

"O legislativo esclarece ainda que vai aguardar o desenrolar das investigações, que estão a cargo do Ministério Público", disse a Câmara.

Por Amaro Mota, G1 — Norte Fluminense

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