O DRAMA DA SAÚDE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ: HOSPITAIS COMPLETAM 4 MESES SEM RECEBER DA PREFEITURA - Jornal Tempo News

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14/11/2019

O DRAMA DA SAÚDE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ: HOSPITAIS COMPLETAM 4 MESES SEM RECEBER DA PREFEITURA



Em situação de extrema dificuldade, Hospitais emitem nota sobre atrasos de repasses da Prefeitura de Campos

Uma nota divulgada na tarde desta quinta-feira (14), pelo Sindicato dos Hospitais de Campos fica evidenciado o drama pelo qual passa a saúde pública no município. O sindicato informa que já são quatro meses que a Prefeitura não faz o repasse de verbas da complementação da tabela SUS às unidades de Saúde do município. O sindicato informa ainda através da nota que os recursos que foram liberados pelo Governo do Estado ainda não foram depositados.

Com a falta de repasses, o atendimento dos quatro maiores hospitais filantrópicos - Santa Casa de Misericórdia, Beneficência Portuguesa, Hospital Plantadores de Cana, Hospital Escola Álvaro Alvim - foi afetado. Um deles, o Plantadores de Cana, suspendeu o atendimento na pediatria, onde eram atendidas cerca de 200 crianças por mês. Os hospitais dizem que as dificuldades são grandes e que já faltam medicamentos e também atrasam o pagamento de funcionários, além da suspensão de alguns serviços e de cirurgias.

Confira a nota abaixo.

A direção do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Serviços de Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Região Norte Fluminense (SINDHNORTE) informa que até esta quinta-feira (14/11), a Prefeitura de Campos não realizou o pagamento dos serviços contratados dos hospitais filantrópicos. Informamos que já se acumulam 4 meses de atrasos.

Sobre o aporte financeiro através do governo do Estado, esclarecemos que também até esta quinta, o repasse não foi feito. Acreditamos que por causa de trâmites administrativos, o dinheiro deverá ser liberado na próxima semana.

A diretoria explica ainda que os hospitais estão buscando na Justiça a liberação do pagamento, e aguardam a decisão do Tribunal de Justo, já que a prefeitura recorreu para não pagar pelos serviços contratados pelo próprio governo. Também aguardamos decisão da ação impetrada na justiça pela Promotora de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude, Anik Rabelo Assed Machado.

A direção do sindicato afirma que os recursos repassados pelo governo federal (SUS) foram usados para pagamento de parte dos salários e parte para de compra de materiais e medicamentos.

Ressaltamos que a complementação é vital para a manutenção dos hospitais, já que a tabela SUS não é reajustada há 19 anos.

FONTE:CAMPOS 24 HS

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