A corrida pré-eleitoral de São João da Barra, que já parece
bastante confusa, vai ganhando novos contornos. E tem até religiosos no jogo.
Primeiro foi o pastor Maximiliano Fernandes, da primeira Igreja Batista de SJB,
que (aqui) conclamou cristãos para uma mudança no próximo pleito, levando
representatividade ao Legislativo. Agora, tem padre querendo entrar na disputa
à Prefeitura. Francisco de Assis Soares Cravo, que esteve à frente da paróquia
São João Batista, no município, por cerca de 10 anos, revelou o desejo em uma
conversa em um grupo de WhatsApp, com 168 participantes, na noite desse domingo.
“Vou celebrar a Santa Missa no Auditório da Prefeitura”,
afirmou o padre a um dos questionamentos, no qual foi perguntado se ele teria
de largar a batina para concorrer a um cargo eletivo. Francisco lembrou, ainda,
que existem sacerdotes que exercem cargos políticos em outros municípios do
país e citou também o padre Antônio Ribeiro do Rosário, que foi vereador em
Campos por vários mandatos.
Ainda no grupo, padre Francisco afirmou que já recebeu
convites de oito partidos para se filiar e lançar candidatura no próximo ano,
mas não deu detalhes para, segundo ele, se resguardar. “Já estou avisando que
se eu me filiar vou querer independência política”, escreveu Francisco.
Ele lembrou o período que esteve à frente da primeira
paróquia da cidade e usou um tom crítico nas colocações: “Eu quero liberdade
para escolher quem eu quiser e colocar o povo para governar. E não haverá
nepotismo. (...) Fui pároco da cidade, devo a SJB, vou trabalhar pelo povo.
Fico triste de ver que a cidade vai de mal a pior. Eu sonho em ver uma São João
da Barra governada com independência, valorizando o povo, promovendo a cultura,
a educação, o turismo, a pesca, a agricultura, a saúde e o meio ambiente”,
disse o padre, acrescentando que o secretariado em um eventual governo será
todo sanjoanense.
O cenário sanjoanense em ano pré-eleitoral tem pelo menos 10
nomes no páreo. Não é a primeira vez que o nome do padre Francisco é aventado
pré-candidato a prefeito. Em 2011, no período pré-eleitoral, ele chegou a
conceder entrevista nessa condição (aqui), mas sua candidatura não prosperou.
Já em 2016, antes das últimas convenções para eleição municipal, o nome voltou
a circulas, também sem avançar muito.
FONTE: BLOG ARNALDO NETO
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