O proprietário de um posto de gasolina, na rua Conselheiro
Tomás Coelho, no Parque Leopoldina, em Campos, foi preso em flagrante, na tarde
de ontem, durante uma ação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados
(DDSD), que verificou uma denúncia do Ministério Público (MP) em conjunto com o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), sobre
adulteração na bomba de combustíveis. Após vistoria, o dono do posto, de 33
anos, foi conduzido para à sede da DDSD, na Cidade da Polícia, no Rio de
Janeiro, de onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante e de onde foi
conduzido para unidade prisional.
Durante a fiscalização, os agentes verificaram que oito bicos
de bombas não estavam calibrados. “O problema encontrado foi que os bicos
apresentava um volume acima do permitido, o que lesa o consumidor, já que o
valor de combustível mostrado na bomba não é o mesmo colocado no veículo”,
informou um agente da DDSD, que não quis se identificar.
O agente explicou que com a adulteração a quantidade de
combustível que entra no tanque no cliente é menor que a pedida. O cliente paga
mas não leva a quantidade desejada do produto.
O proprietário do posto foi enquadrado no artigo primeiro da
Lei 8176, que fala sobre adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo,
gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e
demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas
estabelecidas na forma da lei.
O golpe — Na maioria dos casos de adulteração na bomba, um
chip instalado dentro do equipamento, possibilitando a interferência no
funcionamento da placa eletrônica e a alteração da contagem que aparece no
visor. O indicado é que o motorista sempre desça do veículo e acompanhe as
atividades do frentista e a numeração na bomba.
FONTE:FOLHA 1
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