Casimiro de Abreu (RJ), uma cidade com pouco mais de 30 mil
habitantes no Norte Fluminense, vive dias de incerteza. O prefeito Paulo Dames
(PSB) e o vice, Adair Abreu de Souza (PRB), o Kinha, estão afastados por
decisão do Tribunal de Justiça (TJ-RJ).
Dames é acusado, juntamente com um empresário local, de
oferecer propina a parlamentares em troca da rejeição das contas do antecessor
Antônio Marcos (PSC). Ele tentará se manter no cargo por meio de recurso no
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No legislativo, 4 dos 9 vereadores estão afastados por
decisão judicial e desses apenas um
conseguiu reassumir o mandato. A Câmara de Vereadores protagoniza um festival
de gangsterismo, com denúncias de coação e chantagem envolvendo a disputa pela
presidência da mesa-diretora.
Governada por um núcleo da velha política, Casimiro convive
com a instabilidade desde 2016, quando o ex-presidente da Câmara de Vereadores,
Alessandro Macabú Araújo, o Pezão, foi afastado do mandato e preso pela
Polícia.
Ele foi condenado a 36 anos e dois meses de prisão por peculato
e apropriação indébita, acusado de se apropriar de parte dos salários dos
nomeados em cargos comissionados e funções gratificadas no legislativo.
Posteriormente, este ex-parlamentar fez delação premiada e o
conteúdo é o que se pode definir como uma catilinária de ressentimentos contra
desafetos locais.
Situada à margem da BR-101, entre Macaé, Rio das Ostras e Rio
de Janeiro, Casimiro de Abreu é uma das cidade onde tudo pode acontecer.
FONTE:PORTAL VIU
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