A Polícia Civil informou ontem que o senador Arolde de
Oliveira (PSD) já sabia, desde semana passada, da intimação de sua esposa, a
empresária Yvelise de Oliveira, para prestar esclarecimentos sobre o celular do
pastor Anderson do Carmo, usado na rede de Wi-Fi da residência do casal, na
Barra da Tijuca, momentos depois dele ter sido assassinado. Em nota, o político
disse estar "chocado e que seus advogados vão entrar no inquérito, e
avaliar todos os pontos".
De acordo com a corporação, Yvelise havia sido notificada
pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) que
deveria comparecer ontem na especializada. No entanto, na manhã de terça-feira,
a advogada da esposa do senador comunicou aos agentes que sua cliente estava
com um problema de saúde e que não poderia prestar esclarecimentos.
Segundo as investigações, o celular do pastor Anderson,
marido da deputada Flordelis, foi conectado a um chip em nome de Yvelise e
usado na rede de Wi-Fi da casa do senador momentos após ele ser assassinado, em
junho passado. A delegacia solicitou o aparelho, mas o telefone desapareceu
após o crime. A DHNISG descobriu que antes de sumir o celular foi levado para
Brasília e conectado por um delegado da Polícia Federal.
Pouco antes da divulgação da intimação de Yvelise, a Polícia
Civil divulgou a saída da delegada Barbara Lomba, que era a titular da DHNISG.
O novo chefe será o delegado Allan Duarte Lacerda, que estava na 127ª DP
(Búzios).
O Dia
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