A segunda escola que entrou na avenida foi o Congos, com o enredo “Ô Abre Alas que o Congos Vai Passar”, relembrando o surgimento das marchinhas de carnaval e o sucesso das composições ao longo dos anos.
O samba-enredo, composto por Diego Nicolau e interpretado por
Felipe Penha, Felipe Leão, Sued Senna e Jadson Loureiro, estava na ponta da
língua dos foliões, que acompanharam em coro todo o desfile luxuoso e colorido
da escola.
Em mais um ano de carnaval, nesses 88 anos de fundação, a
escola brilhou na avenida e trouxe para o público um espetáculo cheio de
lembranças dos velhos carnavais, que ganharam vida nas alegorias e destaques da
escola.
Para o presidente Ian Machado, o desfile foi de alegria e
garra como é a tradição da escola. “Fizemos um desfile de fácil leitura, mais
rico em detalhes, característica da escola que entrou com a garra que só o
Congos tem”, disse.
Quem também estava comemorando a apresentação foi a destaque
Marinês Azevedo, que completou 50 anos de carnaval. “Amo a arte e brincar o
carnaval, meu coração é sanjoanense e é uma emoção ainda maior comemorar 50
anos de carnaval nesta escola que me recebeu com todo amor”, contou Marinês,
que veio no carro representando o Abre Alas, marchinha da compositora Chiquinha
Gonzaga.
A escola de samba Congos desfilou com três carros alegóricos,
70 ritmistas, seis alas, três tripés, passistas, destaques de carro,
mestre-sala e porta-bandeira, rainha da escola e rainha da bateria.
À frente da bateria, o mestre Robertinho Martins inovou na
evolução com uma paradinha diferente. A rainha Lorrayne Rangel abria caminho no
meio da bateria, empolgando os torcedores da escola.
FONTE:FOLHA 1
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