Paola Oliveira/Foto: Marcelo Bradt/G1
A Acadêmicos da Grande Rio foi eleita pelo júri do Estandarte
de Ouro como a melhor escola do Grupo Especial deste ano. A agremiação também
foi premiada em mais quatro categorias: samba-enredo, puxador, baianas e
Fernando Pamplona, criada este ano. A escola homenageou o pai de santo
Joãozinho da Gomeia, buscando seu primeiro título completamente renovada, com a
estreia da dupla de carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora (ex-Cubango).
Evandro Malandro foi premiado como melhor puxador.
O puxador Evandro Malandro embalou o público com o
samba-enredo "Tata Londirá - o canto do caboclo no quilombo de
Caxias", ambos premiados. A categoria especial Fernando Pamplona, que
destaca as criações com poucos recursos, também ficou com a verde, vermelha e
branca pela criação de seu abre-alas. A colorida ala das baianas também foi
premiada.
O Estandarte de Ouro é organizado desde 1972 pelo GLOBO, o
troféu também tem a participação do jornal Extra. A premiação tem 15 troféus
para o Grupo Especial e dois para a Série A, vencidos este ano pela Imperatriz
Leopoldinense (melhor escola) e pela Acadêmicos de Santa Cruz (melhor
samba-enredo da série A).
A Viradouro, segunda escola a desfilar no primeiro dia do
Grupo Especial, conquistou o melhor enredo, que viajou até a Bahia, para cantar
o empoderamento feminino das Ganhadeiras de Itapuã. Uma das justificativas
levantadas para a escolha da escola foi a facilidade de comunicação com o
público, dada a facilidade de compreensão do enredo.
A Vila Isabel foi premiada como melhor bateria, sob o comando
do Mestre Macaco Branco. No ano passado, ele foi premiado em Revelação. A azul
e branco de Noel Rosa cantou a cidade de Brasília.
A Portela encerrou o primeiro dia de desfiles com o céu já
claro. Nem assim o símbolo da agremiação passou despercebido. A águia, a grande
expectativa da agremiação, movia as asas na Avenida e deu o prêmio de inovação.
A carnavalesca Márcia Lage explicou que ela foi feita de ferro coberto com
espelhos e um tecido de paetês.
"A viúva alegre", da ala das damas, no Salgueiro
rendeu o prêmio de melhor ala para a escola. A agremiação ainda teve o casal de
mestre-sala e porta-bandeira Sidclei e Marcella premiados. A cantora Ellza
Soares foi escolhida como personalidade,tendo desfilado na Mocidade
Independente de Padre Miguel.
Série A
A Imperatriz Leopoldinense ganhou o Estandarte de Ouro de
melhor escola da Série A de 2020, reeditando o samba-enredo "O teu cabelo
não nega (Só dá Lalá)", dos compositores Zé Katimba, Gibi e Serjão, com o
qual foi bicampeã em 1981. Desta vez, o enredo foi desenvolvido pelo
carnavalesco Leandro Vieira, o mesmo da Mangueira, campeão na Estação Primeira
no Grupo Especial em 2019. Na primeira edição, o carnavalesco foi Arlindo
Rodrigues.
Já o melhor samba-enredo da Série A foi o da Acadêmicos de
Santa Cruz, "Santa Cruz de Barbalha - Um conto popular no Cariri
Cearense", dos compositores Samir Trindade, Junior Fionda, Elson Ramires e
Rildo Seixas. Pesaram na escolha a bela melodia e a concisão da letra. O
Estandarte de Ouro não premia sambas-enredo reeditados
Jornal Extra
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