Com a pandemia do coronavírus, a indefinição política ronda
os municípios brasileiros que estão contando com eleições este ano e, pior
ainda em termos de indefinição, acontece nas cidades em que, inicialmente,
estão marcadas eleições suplementares para o primeiro bimestre. Este é o caso, por
exemplo, na Região Noroeste Fluminense, do município de Italva.
No final de fevereiro, em cumprimento à determinação do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou a cassação da prefeita e vice
de Italva, eleitos em 2016, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro
(TRE-RJ) definiu para 10 de maio as eleições suplementares no município. No
entanto, em seguida essa data foi mudada para 21 de junho, o que até agora os
italvenses não sabem se acontecerá ou não as eleições.
- A gente está trabalhando nos bastidores há tempos, como se
a eleição fosse acontecer agora, mas está tudo ainda muito indefinido. Do jeito
que anda as coisas com a pandemia do coronavírus, acredito que somente aconteça
na data oficial do país, que é mesmo em outubro – afirma um dos seis
pré-candidatos a prefeito de Italva.
O POVO PREJUDICADO
Os mais de 14 mil habitantes do município de Italva estão se
considerando prejudicados em função dos problemas políticos por que passa a
cidade, que teve a prefeita eleita em 2016, Margareth do Joelson e seu vice,
Bruno Silva de Souza, cassados e afastados pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Eleição suplementar foi marcada, mas poderá não acontecer por causa da
pandemia do coronavírus.
Campos 24 horas
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