Consta como sediada em Nilópolis e teria recebido R$ 33
milhões adiantados pelos equipamentos ainda não entregues
A compra de 200 respiradores feita pelo governo de Santa
Cantarina por R$ 33 milhões pagos adiantados, já derrubou dois secretários e
está fazendo o governador Carlos Moisés (PSL) tremer na cadeira. O secretário
de Saúde Helton Zeferino foi exonerado, e neste domingo (10) Douglas Borba,
chefe da Casa Civil, pediu exoneração alegando que precisa cuidar da sua
defesa, já que foi apontado nas investigações como responsável pela escolha da
empresa Veigamed Material Médico e Hospitalar, que consta na Receita Federal
como sediada em Nilópolis, na Baixada Fluminense e tem capital social de pouco
mais de 5% do valor contratado.
Na última sexta-feira o governador alegou “desespero” como o
motivo que levou sua gestão ter pago antecipado pelos equipamentos a uma
empresa que o Tribunal de Contas de Santa Catarina classifica como “sem
histórico” de atuação na área” e “sem condições de oferecer garantias”.
Moises disse que seu governo está sendo “massacrado pela
imprensa” por isto, mas neste domingo ele recebeu uma boa notícia: a empresa
teria prometido entregar pelo menos 50 equipamentos nesta segunda-feira e os
outros 150 até o fim do mês. A alegação é de que houve atraso no envio do
exterior.
Há dois dias a Polícia Civil de Santa Catarina e o Ministério
Público daquele estado fez operações de busca e apreensão em cidades dos
estados de São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro com apoio das autoridades
locais.
O nome das pessoas implicadas não foram divulgados porque as
investigações estão sob segredo de Justiça. Entretanto consta que a
Veigamed está registrada em nome de
Rosemary Neves de Araujo.
FONTE:ELIZEU PIRES
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