PAULO DE FRONTIN –RJ
Duas das quatro empresas contratadas por adesão de ata pela
gestão do prefeito Jauldo Balthazar Neto por R$ 2,7 milhões para fornecer
medicamentos e insumos ao município de Paulo de Frontin são alvos do Ministério
Público por supostas irregularidades na venda de remédios à Secretaria Estadual
de Saúde.
A Sogamax Distribuidora de Produtos Farmacêuticos e a Carioca
Medicamentos estão sendo investigadas junto com as firmas Speed Século XXI,
Avante Brasil Comércio, Lexmed Distribuidora, Sysgraphic Comércio e Medical
Health Comércio em inquéritos abertos pela Força Tarefa de Atuação Integrada na
Fiscalização das Ações Estaduais e Municipais de Enfrentamento à Covid-19 e
pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital.
Na última quarta-feira (17) o Tribunal de Contas do Estado se
pronunciou sobre os contratos emergenciais do estado com as firmas fornecedoras
de remédios e determinou que a Secretaria Estadual de Saúde “não realize
pagamentos superiores aos menores valores apurados em estudos recentes
realizados pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) e pela Procuradoria-Geral
do Estado (PGE) sobre cinco contratos”, estes firmados com a Carioca
Medicamentos, Sogamax, Speed Século XXI e Avante Brasil Comércio, no total de
R$ 75 milhões, sendo R$ 55 milhões contratados junto à Carioca.
No caso específico da Carioca o TCE apontou “dano efetivado”
de R$ 1.097.269,30 aos cofres públicos do estado, e “dano potencial, caso haja
a execução completa dos contratos, chega a R$ 16.326.000”.
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FONTE:ELIZEU PIRES
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