Sete empresas entraram na mira do Ministério Público por
supostas irregularidades no fornecimento de medicamentos à Secretaria Estadual
de Saúde contratados por dispensa de licitação. Inquéritos para investigar as
emergenciais dos remédios foram abertos pela Força Tarefa de Atuação Integrada
na Fiscalização das Ações Estaduais e Municipais de Enfrentamento à Covid-19 e
pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital. Há
suspeita de que algumas empresas sejam controladas e por um mesmo grupo que
atua também em vários municípios fluminenses
Os alvos das investigações são as empresas Carioca
Medicamentos e Material Médico, Speed Século XXI, Sogamax Distribuidora de
Produtos Farmacêuticos, Avante Brasil Comércio, Lexmed Distribuidora,
Sysgraphic Comércio e Medical Health Comércio e Serviço, além do ex-secretário
Edmar Alves dos Santos, ex-sub-secretário Gabriell Carvalho Neves Franco dos
Santos e ex-superintendente de logística e suprimentos, Gustavo Borges da
Silva.
O Ministério Público quer saber se houve superfaturamento e
vai apurar “as evidências de um suposto revezamento ilícito entre os
concorrentes nas propostas apresentadas ao poder público, de fraude nas
concorrências e de um fracionamento ilegal das contratações, burlando diversos
princípios que regem as contratações públicas”.
“O Estado precisa,
mais do que nunca, gerir seus gastos eficientemente, maximizando as aquisições
de medicamentos e de material médico-hospitalar, dada a necessidade urgente de
se fortalecer o sistema de saúde estadual para evitar seu colapso”, diz um
trecho da portaria do MP.
FONTE:ELIZEU PIRES
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