Um grupo de médicos entregou, nesta segunda-feira (24), uma
carta ao Presidente Jair Bolsonaro em que defendem o tratamento precoce contra
a Covid-19 como forma de melhorar as chances de cura da doença.
Os representantes do grupo discursaram durante o encontro, no
Palácio do Planalto, e defenderam que experiências clínicas têm demonstrado
sucesso a partir da estratégia de tratar já na apresentação dos primeiros
sintomas.
“Entendemos que a Covid-19 é uma doença que hoje tem
tratamento e a melhor resposta acontece quando abordada precocemente, como toda
e qualquer doença. Nossas estratégias de tratamento são simples de serem
aplicadas, são multiplicadas e, com elas, temos prevenido internações e evitado
óbitos”, disse o médico Luciano Dias Azevedo.
Segundo ele, nos pacientes acolhidos desde os primeiros
sintomas, a evolução é acompanhada sistematicamente e cada fase da doença é
tratada o mais precoce possível.
“Aprendemos, com o atendimento precoce, que atacar o vírus já
na fase inicial da doença usando remédios simples, como a hidroxicloroquina, a
azitromicina, o zinco, junto com outros medicamentos, torna essa doença mais
branda e impede que a maioria dos doentes se agrave”, explicou Luciano Dias
Azevedo.
“Isso faz com que consigamos tratar a maioria dos pacientes,
ainda que piorem, sem a necessidade de internação e no conforto dos seus
lares”, disse o médico.
Os profissionais fazem parte de um grupo que eles afirmam ter
10 mil médicos espalhados pelo Brasil no Movimento Brasil Vencendo a Covid-19.
Desde meados de abril, eles se comunicam por meio de aplicativos para trocar
informações sobre o tratamento contra o novo coronavírus a partir da
experiência clínica de cada um no atendimento aos pacientes.
O assessor-chefe adjunto da assessoria especial do Presidente
da República, Arthur Weintraub, disse que desde o início da pandemia o
Presidente Jair Bolsonaro defendeu o tratamento precoce e a liberdade para que
os médicos escolham o tratamento que considerarem adequado.
“O Presidente sempre defendeu que existe um tratamento
precoce que envolve o uso, off label, da hidroxicloroquina e da cloroquina
junto com outros fármacos. O Presidente sempre tratou disso da seguinte
maneira: o médico tem que ter liberdade para tratar seu paciente e o paciente
tem que ter liberdade de escolher o seu médico e poder usar o remédio, se
necessário”, disse Arthur Weintraub. O uso off label do medicamento é aquele
uso que não consta da bula.
Ações do Ministério da Saúde
Desde o início da crise do novo coronavírus, o Ministério da
Saúde apoia estados e municípios na compra e entrega de equipamentos,
habilitação de leitos de UTI e com recursos para o enfrentamento da Covid-19.
Foram habilitados 12 mil novos leitos de UTI, voltados
exclusivamente ao atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus.
Para aumentar as equipes que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram
contratados 6,6 mil profissionais de saúde.
Já foram distribuídos 12.176 respiradores a todas unidades da
federação. O ministério ainda assinou cinco contratos com empresas brasileiras
para a produção de outros 16.252 ventiladores pulmonares
Foram adquiridos e distribuídos também 241,3 milhões de
equipamentos de proteção individual (EPIs) como máscaras e luvas e fornecidos
mais de 13,7 milhões de testes para diagnóstico da doença, além de
medicamentos.
Vacina
No início de agosto foi assinado um acordo para transferência
de tecnologia no valor de R$ 1,9 bilhão que garante ao país a aquisição e
produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, produzida pela
Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. A vacina
passa por testes para comprovar sua eficácia.
FONTE:GAZETA BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário