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30/10/2020

VEREADOR DE SÃO JOÃO DA BARRA-RJ É PRESO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

 

MPRJ cumpre mandado de prisão contra Ronaldo Gomes de Souza porque ele nomeou sua empregada doméstica como assessora de gabinete

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou à Justiça Ronaldo Gomes de Souza, conhecido como Ronaldo da Saúde, vereador da Câmara Municipal de São João da Barra e candidato à reeleição. Ele é acusado do crime de peculato, praticado 46 vezes. O GAECO/MPRJ requereu a prisão preventiva do vereador, além de busca e apreensão na Câmara e no endereço residencial. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Criminal do município e cumpridos na tarde desta sexta-feira (30/10). A operação denominada Casa Assombrada conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). O vereador está sendo conduzido pelos agentes para a delegacia local.

 

De acordo com a denúncia, o vereador desviou recursos públicos em proveito próprio, desde janeiro de 2017 até os dias atuais, por meio da remuneração que seria destinada para Neide Maria Azevedo Barreiro, nomeada como assessora legislativa em seu gabinete. A investigação comprovou que Neide não exerce qualquer função pública, mas trabalha exclusivamente como empregada doméstica na casa do próprio denunciado.

 

A investigação também concluiu, por meio de documentos e depoimentos de testemunhas, que a doméstica é "funcionária-fantasma" do gabinete há quase quatro anos,  cuja remuneração do cargo é de R$ 3.712,19. O valor total do montante é de R$ 170.760,74 de dano provocado ao erário, desviados em proveito próprio por Ronaldo, de acordo com a denúncia. Ainda segundo os investigadores, não há provas até o momento de que ela tinha ciência de que seus dados pessoais foram utilizados para constituir um falso vínculo de trabalho. (leia mais abaixo)

 

Além das medidas cautelares, o GAECO/MPRJ também requereu a suspensão do exercício de função pública do vereador. 

 

Fonte: Ascom/MPRJ

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