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11/11/2020

AVANÇO DOS CASOS DE COVID E RETORNO DE SERVIDORES AO TRABALHO PREOCUPAM SINDICATO DOS MÉDICOS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ

Agravamento do quadro de Covid  no município gera reação de médicos e sindicato da categoria emite nota

 


O Sindicato dos Médicos de Campos (Simec) está preocupado com o cenário epidemiológico do município, tendo em vista o aumento de casos de pessoas infectadas pela Covid 19. Além disso, não concorda com retorno ao trabalho de servidores municipais com mais de 60 anos, como quer a prefeitura. Diante do quadro de agravamento, com 435 mortes e 9.285 casos, o Simec está monitorando o número de internações na rede pública e também na rede privada do município. 

 

“A escalada da pandemia de Covid-19, em Campos, deve nos manter alertas ao avanço da doença. Alertamos que não é hora de relaxar as medidas preventivas dedicadas a contenção da transmissão do coronavírus. Afinal, ele está aqui e não é brando”, destaca o comunicado do Simec, diante do aumento de casos.

 

Diante do agravamento do número de casos, o hospital da Unimed na cidade determinou que fossem suspensas cirurgias eletivas a fim de priorizar os casos de internação pela Covid 19. No Centro de Combate ao Coronavírus (CCC), 50% dos leitos estão ocupados. Os números da Covid em Campos registram 435 óbitos e 9.285 casos que tem aumentado significativamente a cada dia.

 

O Simec, considerando ainda os riscos do atual cenário, solicita a revogação do decreto 322/2020,  que determina o retorno a atividades presenciais dos profissionais da secretaria de Saúde e Fundação Municipal de Saúde(FMS), com idade entre 60 e 65 anos que não possuam comorbidades.

 

“A determinação municipal fere as recomendações do Simec que, após análise criteriosa do cenário epidemiológico, indica que trabalhadores do grupo de risco, com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da Covid-19, devem receber atenção especial, priorizando-se sua permanência na residência em tele trabalho ou trabalho remoto”, acrescenta ainda a nota, assinada pelo médico , presidente da entidade. 

 

Por isso, apesar de nos encontrarmos em uma fase menos dura do isolamento social, é de fundamental importância que toda a população campista mantenha a rigorosa adoção de cuidados efetivos para reduzir a contaminação e frear a curva de crescimento de casos da doença.

 

Portanto, aos que puderem, mantenham-se em casa, especialmente os pertencentes aos grupos de risco, como os idosos com mais de 60 anos com ou sem comorbidades. E caso precisem ir à rua, não esqueçam do uso de máscaras e de higienizar frequentemente as mãos — concluiu.  


FONTE:CAMPOS 24 HORAS

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