Anvisa autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19
O governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac na tarde deste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19.
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de
Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos
estudos clínicos, a receber a vacina.
Mulher, negra, Mônica faz parte do grupo de risco para a
doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia
Emílio Ribas. Ela foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da
CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou
neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e
da Universidade de Oxford contra a Covid-19. A reunião que discutiu o tema
durou cerca de 5 horas.
Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora
dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condicionou a aprovação à
assinatura de termo de compromisso e publicação em "Diário Oficial".
Segundo a Anvisa, somente o termo de compromisso assinado
pelo Instituto Butantan precisa ser publicado no "Diário Oficial da
União", o que pode acontecer ainda neste domingo (17) em edição extra. De
acordo com a agência, o termo já está pronto e será enviado ao instituto para
ser assinado e publicado assim que assinado.
O termo de compromisso prevendo o envio, até o dia 28 de
fevereiro, dos resultados sobre a imunogenicidade da CoronaVac foi uma das
exigências da relatora do processo para o uso emergencial. A imunogenicidade é
a capacidade que uma vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir
anticorpos.
Fonte: G1
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