Um estudo feito pela equipe de Edson Fachin, noticia o Valor, concluiu que a Justiça Eleitoral brasileira vive uma crise de imagem, “em razão do crescimento do desinteresse da população pela política, dos altos índices de alienação eleitoral e da fragilidade do apego coletivo à democracia”.
O resultado preocupou o atual vice-presidente do TSE, que
assumirá o comando da corte em agosto.
O ministro escreveu no prefácio da publicação do estudo:
“Suscita-se desordem para armar o restabelecimento da ordem.
É possível, ainda que para muitos seja improvável, que advenha disso tudo a
dissolução geral da sociedade e do Estado. Ainda não tocaram os sinos em sinal
de luto, porém a corrosão é intolerável. É imprescindível sair da crise sem
sair da democracia.”
Frederico Franco Alvim, doutor em Ciências Jurídicas e
assessor de Fachin no TSE, disse, ainda segundo o Valor, que a corrosão da
confiança pública nas instituições pode ser “gatilho” para protestos como os
que ocorreram nos Estados Unidos na semana passada.
O Antagonista*
Nenhum comentário:
Postar um comentário