O total de mortes pela doença chegou a 239.294 desde o começo da pandemia
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a
média móvel diária de mortes pela doença ficou acima de 1.100 no Brasil. Dados
reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa mostram uma média de 1.105
vítimas neste domingo, 14, o que significa que nos últimos sete dias morreram
mais de 7.700 pessoas no País pelo novo coronavírus.
O total de mortes pela doença chegou a 239.294 desde o começo
da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 647 óbitos e 22.400 testes
positivos. O número de casos total chegou a 9.833.695, segundo dados repassados
ao consórcio pelas secretarias estaduais de saúde. O consórcio é formado pelo
Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
Em números absolutos, os maiores registros de mortes nas
últimas 24 horas são de Minas (119 vítimas) e do Rio (104 vítimas). Foi em
Minas também o número mais alto de novos diagnósticos confirmados (3.184),
seguido pela Bahia (2.584) e São Paulo (2.187).
A alta média deste domingo se deve aos registros elevados ao
longo da semana. Entre a segunda-feira passada, 8, e este domingo, 14, somente
dois dias não tiveram mais de mil mortes. Entre terça-feira, 9, e o sábado, 13,
os óbitos diários superaram essa marca. O registro da quinta-feira, 11, ficou
em 1.452 mortes.
De acordo com o Ministério da Saúde, o País soma 8.745.424
pessoas recuperadas da covid-19. Os dados da pasta apontam um total de 239.245
mortes, 713 nas últimas 24 horas, além de 9.834.513 casos confirmados. Os
números do consórcio diferem dos dados do ministério em razão da metodologia de
coleta.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os
seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de
forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no
Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo
Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após
os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
FONTE: ESTADÃO
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