Parlamentares de três estados buscam investimentos no corredor Centro-Leste, que sai de Goiás, passa por Minas e chega no porto de Vitória
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), reuniu, nesta quarta-feira, senadores das bancadas de Minas, Goiás e Espírito Santo, na sala de audiências da presidência do Senado Federal, para tratarem, junto ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, da tramitação do novo marco regulatório das ferrovias e, também, de novos equipamentos ferroviários para o corredor Centro-Leste, que sai de Goiás, passa por Minas Gerais e chega no porto de Vitória (ES). Não há representação da bancada fluminense na discussão do marco regulatório, nem menção ao Porto do Açu.
O relator do marco legal das ferrovias, senador Jean Paul
Prates (PT-RN), também participou do encontro. A questão crucial é que, no
contrato de renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), não
estão incluídos investimentos no corredor Centro-Leste, que sai de Goiás, passa
por Minas Gerais e chega no porto de Vitória.
Pacheco considera que essa é uma demanda importante para os
três estados que, de alguma forma, terão sua malha ferroviária interligada com
o restante do país, caso sejam realizados investimentos com a renovação da
outorga da Ferrovia Centro- Atlântica (FCA) e, por isto, sugeriu a criação de
um grupo de trabalho para realizar, em conjunto, estudos técnicos que
considerem as riquezas decorrentes dessas outorgas.
O que se espera é que haja uma contrapartida para que esses
recursos tragam melhores resultados à infraestrutura e à área de exportação.
“Esses três estados se sentem um tanto quanto preteridos, considerando-se que
essa malha ferroviária gerou a riqueza decorrente dessas outorgas. O transporte
ferroviário é estratégico para e economia desses estados e é também prioridade
para o governo federal no que tange à infraestrutura. Portanto a expectativa é
de que haja uma contrapartida do governo federal para que esses estados não
fiquem de fora dos investimentos da Ferrovia Centro-Atlântica. Conciliando-se esses
interesses, tenho certeza de que construiremos a melhor solução possível”,
disse Rodrigo Pacheco.
Para que não fiquem isolados da malha ferroviária nacional,
Pacheco acredita que esse grupo de trabalho tem como apontar e buscar
investimentos, junto ao ministério da Infraestrutura, para interligações de
estradas no corredor Centro-Leste (que sai de Goiás, passa por Minas e chega ao
porto de Vitória, no Espírito Santo), bem como destravar a análise do marco
legal ferroviário no Congresso. Os governadores dos estados de Minas Gerais,
Romeu Zema, e Espírito Santo, Renato Casagrande, também participaram da
reunião.
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