Medida que veda a permanência de pessoas nas vias públicas e praças públicas será adotada das 22h e 5h pelo prazo mínimo de quinze dias
Após Santo Antonio de Pádua, mais uma cidade do Noroeste
Fluminense decretou toque de recolher, sendo desta vez a medida adotada por
Miracema. O ato regulamentar que foi publicado na tarde desta quarta-feira
(10/03) tem validade de 15 dias, podendo ser prorrogado, proíbe a permanência
de pessoas nas vias, áreas e praças públicas do município no horário das 22h às
5h.
O comércio está autorizado a funcionar cumprindo algumas
medidas, como distanciamento de clientes, e controle de fluxo ao
estabelecimento, além da adoção de medidas de higiene. Nas confecções e
atividades industriais o funcionamento fica permitido em rodízio de turnos com
número de colaboradores reduzido a 50% da capacidade e distanciamento.
Ainda de acordo com o decreto, bares, restaurantes,
lanchonetes e afins, poderão funcionar entre 6h e 22h, com limitação de 50% da
capacidade e espaçamento entre mesas. Após o horário citado, o funcionamento
será permitido apenas por delivery e take-away (entrega para consumo em outro
local). Fica vedado o sistema de self-service, música ao vivo e DJ. Em clínicas
médicas, de fisioterapia, cabeleireiros, manicures e congêneres o funcionamento
será permitido mediante agendamento. As atividades religiosas poderão ocorrer
dentro de templos com funcionamento interno reduzido a 50% da capacidade. Ficam
suspensas ainda atividades em clubes, prática de esportes coletivos em espaços
públicos e privados, a visitação a Casa dos Pobres (asilo), entre outras
medidas.
Dados do último boletim epidemiológico da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS) apontam 1.720 moradores infectados pela Covid-19 desde
o início da pandemia até o dia 09 de março; 52 novos casos de coronavírus foram
confirmados. Vinte e sete pacientes morreram em decorrência de complicações da
doença; já 1.564 se recuperaram, deixando um total de 118 casos ativos. Havia
ainda 528 casos suspeitos e 11 mortes em investigação. Há 641 pessoas em
isolamento domiciliar.
O Dia
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