Em uma das 10 cidades mais ricas do Estado do Rio de Janeiro, a fome castiga a população vulnerável
O Portal VIU! disponibilizou recentemente (gerando grande
espanto), a fila quilométrica de pessoas à espera da refeição no Restaurante do
Povo criado pelo governo estadual na cidade de Campos dos Goytacazes, no norte
fluminense.
A capital do açúcar, embora apareça entre as 12 cidades mais
ricas do Estado do Rio de Janeiro, possui 45 mil famílias na miséria e cerca de
180 mil pessoas dependentes do programa Auxílio Emergencial, do governo
federal, que se encerrará em novembro.
Isso espelha uma realidade nacional, onde a pesquisa do
Conselho Nacional de Segurança Alimentar revela que a situação da insegurança
alimentar já vinha se agudizando, mesmo antes da pandemia.
O brasileiro de baixa renda gasta com alimentação menos que
2/3 do considerado mínimo mensal necessário (R$ 350,00) – aliás, vale lembrar
que o gás de cozinha, com a nova política de preços da lucrativa Petrobras já
custa mais de 100 reais.
Segundo os dados retirados do Relatório de Execução
Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, encaminhado ao Tribunal de
Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), sobre os gastos da Assistência
Social de janeiro a junho de 2017 e de 2021, referente ao primeiro ano de
gestão do prefeito Rafael Diniz (Cidadania) comparado ao mesmo recorte de tempo
do governo Wladimir Garotinho (PSD), há uma redução de investimentos em
política de mitigação social.
O que verifica o pesquisador e economista José Alves da UENF,
através dos números, no primeiro semestre de 2017 comparando o que destinou o
governo Rafael Diniz, para a Assistência Social foi um total de R$ 38,280
milhões. E, no que tange a gestão de Wladimir Garotinho, de janeiro a junho de
2021, foram gastos neste relevante segmento apenas R$ 14,252 milhões.
Portanto, diante desses números pode-se concluir que, no
primeiro semestre de 2021 os gastos na área social do município de Campos,
sofreram uma redução de 62,77%, quando cotejado aos primeiros seis meses do
governo Rafael Diniz.
Resumo da ópera: Sobra pobreza/miséria e falta uma política
pública com recurso do fundo público municipal.
FONTE: RANULFO
VIDIGAL – PORTAL VIU
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