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05/10/2021

"POLO DE ENERGIA VAI GERAR 7 MIL EMPREGOS NO NORTE FLUMINENSE” RJ

Secretário estadual Vinícius Farah destaca, em entrevista, potencialidades do Açu e vocação da região para oferta de energia

 


O Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico RJ, Vinícius Farah, estimou que o polo de gás do Norte Fluminense vai gerar cerca de 7 mil vagas de emprego nos próximos 10 anos com R$ 40 bilhões de investimentos a partir da construção de um conjunto de termelétricas na região. Vinícius destacou a importância estratégica do Porto do Açu e a termelétrica GNA 1, durante o programa Jogo do Poder, apresentado pelo jornalista Ricardo Bruno, na CNT-Rio. 

 

— Nós estamos vivendo um novo momento do desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, que passa pelo Porto do Açu, o maior da America Latina e a grande aposta do governo do Estado e a para o desenvolvimento do Rio e do Brasil. O Açu tem determinadas características que nenhum outro porto tem. Por exemplo, o calado no Açu, em determinado trechos, é de 24 metros com capacidade de receber um volume de cargas de todos os tamanhos e níveis — disse Farah.

 

O secretário ressaltou ainda a inauguração da GNA 1 e questão da oferta e escassez de energia. “Neste cenário de escassez de energia, a GNA 1 desponta como fundamental para a oferta de energia no Norte Fluminense e todo Estado, já que se trata da segunda maior termelétrica do país”, lembrou ainda Farah.

 

— Já estamos trabalhando a criação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) e junto com a GNA vão fazer do Açu uma importante alavanca para transformar o Norte Fluminense, com a geração de cerca de 7 mil empregos com este hub de gás natural. Pelo Açu passa 25% das exportações de petróleo nacional. E quase 30% exportação de minério do país sai também dali. E há ainda os investimentos de empresas do setor privado nos campos maduros na Bacia de Campos. Há um leque enorme de investimentos — afirmou.

 

Vinícius Farah lembrou que o Norte Fluminense caminha para se transformar no grande polo de energia nacional.

 

“Vale lembrar que no Açu serão instaladas mais duas termelétricas. Em Macaé serão construídas mais 14. Convém também destacar que 63% do gás produzido no País sai do Rio de Janeiro, enquanto 80% do petróleo sai também do nosso Estado. Então, como ressaltou o governador Cláudio Castro, o papel do governo do Estado é destravar a legislação estadual e construir uma nova modelagem tributária que está sendo encaminhada para a aprovação na Alerj”, avaliou. 

 

O secretário afirmou ainda que uma das tarefas do governo do Estado é apresentar o Porto do Açu em Brasília como uma ferramenta fundamental para o país. “O nosso papel é também mostrar para o governo federal que o fato de ser um empreendimento privado não desmerece o Açu, pelo contrário. É um produto fundamental para o desenvolvimento nacional”.

 

Vinicius Farah, que é também deputado federal licenciado, frisou que sua tarefa é transportar o modelo de política de desenvolvimento econômico de Três Rio, onde foi prefeito, para o Palácio Guanabara, com um foco no interior fluminense.

 

— O governador me fez o convite com a sua visão pragmática e objetivo, me disse: “Vinicius, a sua missão é consolidar o desenvolvimento econômico Baixada, da Região Metropolitana e do interior”. São Paulo é uma potência econômica porque o interior é forte. Não existe Estado forte sem um interior forte. Não há como inverter ordem natural dessas coisas. Quero pegar a modelagem de Três Rios, onde fui prefeito e levei industrias para lá. Trazer essas políticas públicas de Três Rios para o governo do Estado, uma política que envolve tributação, desburocratização, facilitação de logística, numa parceria salutar entre o poder público e o setor privado — acrescentou.

 

A consolidação do desenvolvimento estadual passa por outros projetos, segundo ainda Farah.  “A Baixada Fluminense vai se transformando num grande centro de logística deste estado. Empresas como o Mercado Livre, a Amazon, a BF e outras estão se instalando ali. Em Seropédica, a BRF vai instalar uma industria com investimentos de R$ 500 milhões", enumerou.

 

No Sul Fluminense, ainda de acordo com Farah, há projetos de ampliação da indústria automobilística. "A Land Hover, a Jaguar, a Nissan, a Jipe e a Volks tem projetos de expansão. Para logo há investimentos de uma empresa chinesa de R$ 1,2 bilhão na produção de uma linha  ônibus e caminhões elétricos. A Nissan tem um projeto novo modelo de carro popular também para curto prazo, ao custo de R$ 2 bilhões. A há ainda a retomada do Comperj que será outro polo de transformação do gás, em Itaboraí. O momento é esse: da verdadeira retomada do desenvolvimento do Estado do Rio”, finalizou. 

 

FONTE:CAMPOS 24 HS

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