Por 13 votos a 0, surpreendendo a todos, a abertura foi acatada, em sessão ordinária na noite desta terça-feira (3)
A sessão ordinária desta terça-feira (3) durou mais de 4 horas, com a leitura do requerimento do vereador Maciel Nascimento.
RIO DAS
OSTRAS - A Câmara de Vereadores de Rio das Ostras, na Baixada Litorânea,
instaurou uma Comissão Especial Processante (CEP) para apurar denúncias de
infrações político-administrativas contra o prefeito Marcelino Borba. A decisão
foi unânime.
A sessão
ordinária desta terça-feira (3) durou mais de 4 horas, com a leitura do
requerimento do vereador Maciel Nascimento, solicitando a abertura da CEP,
conforme as denúncias apresentadas pelo ex-servidor municipal Diego Machado.
Por 13 votos a 0, surpreendendo a todos, a abertura foi acatada.
Segundo o
documento apresentado pelo parlamentar, as condutas do prefeito violam "os
princípios que regem a Administração Pública". O pedido da CEP teve início
a partir de uma uma denúncia de um ex-servidor comissionado, dando conta que o
prefeito Marcelino teria convocado, em 2018, a empresa RG Planejamento para
prestar serviços ao município mesmo estando ciente de que não havia mais
contrato em vigor e de uma instauração de Tomada de Contas para apurar falha na
prestação de serviços pela mesma empresa em ano anterior.
Durante a
sessão, foram votados, ainda, os membros da comissão. O vereador Rodrigo Jorge
Barros foi eleito presidente, Sidney Matos Filho relator, e Carvalhão será
membro. A instauração da Comissão Especial Processante deve ser publicada em
Diário Oficial até a sexta-feira (5), quando a comissão será oficialmente
empossada. Até lá, os trabalhos burocráticos já podem ser executados, mas não
há permissão apra que sejam realizadas oitivas e decisões.
Após a
publicação, o prefeito Marcelino tem dez dias úteis para apresentar a defesa.
Feita a apresentação, a CEP terá cinco dias úteis para análise e apresentar um
relatório que será lido, debatido e aprovado ou reprovado pelo plenário da
Câmara.
Caso haja
aprovação, o afastamento do prefeito entra em votação e, para que haja a
disjunção, é necessário que seja aprovado por um terço dos vereadores, ou seja,
nove dos parlamentares tem que ser a favor. O período de afastamento será de
120 dias, conforme regimento, assumindo o vice-prefeito Dr. Luiz Ferraz.
Com o fim do
prazo, entra em votação a destituição de Borba do cargo de prefeito. Caso
aprovado, o vice será empossado definitivamente, assumindo o governo até 31 de
dezembro de 2024.
FONTE:O DIA
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