Segundo a OMS, 264 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com transtornos de ansiedade
O transtorno
da ansiedade generalizada acontece quando a pessoa sente nervosismo e
preocupação excessivos em relação a diversas atividades e acontecimentos. Ele é
caracterizado quando esse sentimento afeta o indivíduo na grande maioria dos
dias e por um período prolongado, pelo menos seis meses.
Para que
essa condição seja diagnosticada, a pessoa precisa apresentar alguns sintomas:
Sentir
inquietude, tensão ou "no limite";
Taquicardia;
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade;
Tensão muscular;
Problemas com o sono, como insônia.
A combinação
desses sintomas com a presença de preocupação excessiva em relação a atividades
na grande maioria dos dias ajuda o especialista a fechar o diagnóstico.
Além disso,
o que marca a ansiedade generalizada é que ela provoca um impacto profundo na
qualidade de vida – há mais cansaço e ansiedade, por exemplo –, bem como afeta
todos aqueles que se relacionam e vivem ao seu redor.
As causas
são variadas, mas é provável que exista uma tendência genética combinada e,
muitas vezes, algum fator desencadeante relacionado à saúde, ao trabalho, a
interações sociais e a circunstâncias da vida cotidiana. Tudo isso pode levar
ao transtorno de ansiedade generalizada.
Tem
tratamento?
Tem!
Normalmente, o tratamento acontece através de avaliações com especialistas, um
psicólogo ou psiquiatra, que fecham o diagnóstico e propõem uma espécie de
terapia – inclusive, existem diversas formas e modalidades para realizá-la.
Não é
incomum também que, junto com a terapia, a pessoa precise tomar medicamentos
por algum tempo. Às vezes, ansiolíticos (calmantes) ou antidepressivos são
utilizados por um período de tempo até que o indivíduo se reequilibre e volte a
se sentir bem.
O primeiro
passo é vencer os próprios preconceitos.
Muitas vezes temos um julgamento em relação à saúde mental, mas é essencial
chegar ao especialista para que ele possa fazer o diagnóstico e pensar nas
melhores estratégias de tratamento junto com o paciente.
Fonte: Dr.
Jairo Bouer
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