Quem pagará tarifa de energia mais barata a partir de fevereiro e até quando vigora a bandeira de escassez hídrica
A conta de
luz terá bandeira verde em fevereiro para os consumidores que recebem o benefício
da tarifa social de energia elétrica. O anúncio foi feito na sexta-feira (28),
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para os
demais consumidores, a bandeira vigente será de escassez hídrica, no valor de
R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.
A tarifa não
vale para moradores de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional,
que não pagam bandeira tarifária, como é o caso de Roraima.
A Aneel
lembra que a bandeira de escassez hídrica foi instituída a partir de setembro
do ano passado, com previsão de duração até abril deste ano, para fortalecer o
enfrentamento da mais severa seca dos últimos 91 anos.
O impacto da
crise hídrica sobre a conta de energia dos consumidores brasileiros foi tema de
várias reportagens no Portal VIU!, o melhor portal de notícias do Estado do Rio
de Janeiro, da região de Campos (RJ), Macaé (RJ) e Região dos Lagos.
Funcionamento
a tarifa social
As famílias
de baixa renda inscritas no programa de tarifa social pagam as bandeiras com os
mesmos descontos que já possuem nas tarifas, de 10 a 65%, dependendo da faixa
de consumo.
Estima-se
que 11,5 milhões de famílias podem ser beneficiadas com cadastro automático ao
programa a partir deste ano, além das 12,4 milhões já beneficiadas.
Crise
hídrica
No ano
passado, o Brasil vivenciou a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90
anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do exterior e
acionar as usinas termelétricas que funcionam em solo brasileiro.
Para
financiar os gastos extras, foi criada uma nova bandeira tarifária de energia
elétrica: a bandeira de escassez hídrica. A previsão do ministro de Minas e
Energia, Bento Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em
meados de março ou abril.
Segundo
Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas
há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado.
O ministro
disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020 graças às medidas adotadas pelo governo.
“A nossa
expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições
bem melhores do que estávamos no ano passado”. De acordo com ele, os
consumidores – grandes , médios e pequenos – fizeram a sua parte. “Eu digo que
foi um esforço coletivo”, garante.
Ainda
segundo o ministro, o governo trabalhou para que não houvesse a possibilidade
nem de racionamento nem de apagão. Bento Albuquerque citou que países como os
Estados Unidos e a China tiveram que racionar energia, o que não ocorreu com o
Brasil.
FONTE:VIU
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