Foto: Reprodução/Internet.
O ministro
da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu na noite desta quinta-feira (13) que o
Brasil enfrenta uma terceira onda da pandemia da Covid-19. “Vamos observar o
comportamento da evolução dos caso. Naturalmente, há um aumento de número de
casos e isso pode ser considerado sim uma terceira onda em função da Ômicron“,
disse.
As próximas
três semanas serão importantes para observar a dispersão da variante no país,
de acordo com o titular da pasta. “Começa-se a ter o diagnóstico, três semana
depois há uma pressão maior sobre o sistema de saúde, sobre os hospitais, em
relação a internações”, explicou.
Os altos
índices vacinais da população brasileira fazem o ministro acreditar que a
situação no país não se agravará tanto. “Eu torço que seja algo parecido com o
da Espanha, com aumento de casos, mas os óbitos não aumentaram, os sistemas de
saúde não estão pressionados. Na África do Sul, a gente já tem notícia de que estão
caindo os casos”, destacou.
Queiroga
também afirmou que o ministério teria capacidade de dobrar o número de leitos
de terapia intensiva, caso seja necessário.
Perguntado
sobre os estados que têm alerta crítico de ocupação, o ministro justificou: “Muitos
dos estados informam uma ocupação maior. Isso não quer dizer que é porque têm
um número de internação maior. Às vezes é porque o número de leitos disponíveis
ficou menor em face da desabilitação”.
Realidade
Pela manhã,
Queiroga havia dito que a maioria dos internados por Covid-19 no Brasil é de
pessoas que não tomaram a vacina contra a doença.
A declaração
foi dada durante a cerimônia de recepção das doses de vacinas da Pfizer contra
a Covid para crianças de 5 a 11 anos. A farmacêutica entregou 1,2 milhão de
imunizantes ao governo federal nesta madrugada.
Fonte:
Metrópolis
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