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15/02/2022

BRASILEIRO PÕE A CASA PRÓPRIA ACIMA DE FILHOS E CASAMENTO

Segundo pesquisa, com o isolamento social na pandemia, a casa virou o local onde as pessoas mais têm passado o tempo

 



O sonho da casa própria é um desejo de 87% da população do Brasil. Em uma escala de 0 a 10, a nota média dada para a importância de ter uma propriedade para morar fica em 9,7. Depois aparecem família (9,4), plano de saúde (9,2), negócio próprio (8,8), carro (8,5), filhos (7,9) e casamento (6,99). E para 95% das pessoas a casa é o seu local favorito e é onde 76% passam a maior parte do tempo.

 

Esse é o retrado do Censo Quinto Andar de Moradia, realizado pela plataforma Quinto Andar em parceria com o Instituto Datafolha, com mais de 3.000 brasileiros de todas as regiões do país.

 

A pesquisa também mostra que sete em cada dez brasileiros moram em imóvel próprio. São 62% dos imóveis no Brasil que estão quitados e 8%, financiados, com 27% das pessoas morando de aluguel.

 

Com o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, nos últimos anos a casa virou o local onde as pessoas mais têm passado o tempo, sendo natural que alguns de seus cantos ganhem mais relevância, assim como a criação de novos hábitos. Segundo o Censo Quinto Andar de Moradia, o quarto é o cômodo mais querido entre a população (42%), seguido pela sala (26%) e pela cozinha (9%).

 

"Com a pandemia do novo coronavírus, a casa ganhou uma ressignificação e passou a ter um valor diferente com a mudança de comportamento da população", afirma Thiago Reis, gerente de Data Communications da Quinto Andar. 

 

Entre os hábitos em casa que ganharam mais frequência desde o início da pandemia estão: orações (64%), tarefas domésticas (60%), cozinhar (56%) e ouvir música (56%) – sendo que cozinhar já era uma atividade frequente para 81% da população, assim como cuidar de plantas (69%) e receber amigos (76%).

 

O trabalho remoto também foi uma mudança em decorrência da crise sanitária, e uma em cada quatro pessoas (26%) começou a fazê-lo com mais frequência. Entre os trabalhadores que tiveram a oportunidade de trabalhar de casa, 42% têm ensino superior e a maior parte está em classes mais altas – na classe A, 48% das pessoas passaram a fazer home office.

 

A maior parcela da população com imóvel quitado está localizada na região Norte (76%), seguida de Nordeste (73%), Sul (72%), Sudeste (67%) e Centro-oeste (65%), e quase a metade desses imóveis tem mais de 20 anos de construção (45%) e outros 23%, até dez anos.

 

Além disso, 88% das pessoas moram em casas – 75% em ruas abertas e 12% em vilas ou condomínios. Entre as classes econômicas, as casas também são predominantes, sendo 81% nas classes AB, 87% na C e 94% nas D e E.

 

Ao avaliar a configuração mais comum dos imóveis, o Censo Quinto Andar de Moradia identificou que, em média, as residências têm dois quartos (47%) e um banheiro (65%). Além disso, 56% dispõem de garagem e 53%, de varanda.

 

De acordo com a pesquisa, 54% das pessoas já fizeram reformas em sua residência, 28% por motivos estéticos e 12% por motivos estruturais. Também foi identificado que o tamanho da casa não é de conhecimento da maioria dos brasileiros. Porém, entre os que sabem estimar, a maioria afirma que o imóvel tem entre 50 m² e 100 m².

 

Segundo o estudo, os brasileiros estão satisfeitos com seus imóveis e dão mais valor aos itens básicos. Em uma escala de 0 a 10, os entrevistados no Censo Quinto Andar de Moradia atribuíram nota 8,2 de satisfação aos lares, e a média aumenta de acordo com a renda – 8 foi a nota dada por quem ganha até dois salários mínimos mensais e 8,7 por aqueles que recebem mais de dez salários.

 

O levantamento também avaliou os recursos presentes nos imóveis brasileiros e aqueles que ainda são objetos de desejo. Entre eles, destaque para a caixa-d’água, presente em 81% das casas e desejada por 85% das pessoas que moram em casas e ainda não a possuem.

 

Já o chuveiro elétrico, contemplado nos apartamentos de 88% das pessoas das classes AB, está presente em apenas 44% dos imóveis das classes DE. Também são valorizados itens de segurança, lazer e economia como: sistema de segurança, garagem coberta, painel solar, descarga econômica, jardim ou quintal e reserva para captação de água.

 

De acordo com o Censo, 85% dos entrevistados dizem morar com alguém, Desses, 37% vivem com os filhos, 23% com o cônjuge e 10% com pai e mãe.

 

Os animais também são uma companhia para 61% das pessoas, sendo que 47% possuem cachorros, 22%, gatos, 5%, pássaros e 6%, outros pets.

 

Já entre as pessoas que moram sozinhas, 37% têm mais de 60 anos, 27% são aposentadas e 16% possuem algum tipo de deficiência.

 

Ao todo, foram realizadas 3.186 entrevistas com a população brasileira, com idade a partir de 21 anos, em todas as cinco regiões do país (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Há, ainda, uma amostra representativa das regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Belo Horizonte e dos macropolos da Baixada Santista e de Ribeirão Preto. A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais em pontos de fluxo populacional entre os dias 11 e 21 de outubro de 2021 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.

 

FONTE:R7

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