FOTO DE
MAILSON SANTANA/FLUMINEN / Agência O Globo
A presença
do volante Patrick de Paula nos camarotes do Nilton Santos simboliza um sopro
de esperança por dias melhores para os alvinegros. Mas dentro de campo, a
diferença entre Fluminense e Botafogo é gritante e representa a realidade
atual. Tanto que mesmo em um dia ruim, o lado tricolor conseguiu vencer mais um
clássico, mesmo pelo placar mínimo: 1 a 0, gol marcado por Jhon Arias.
Com o
resultado, o Fluminense amplia a sua vantagem e pode perder por até um gol de
diferença na volta, no próximo dia 27, no Maracanã, que estará na decisão. A
vantagem é por ter feito melhor campanha na Taça Guanabara. O Botafogo precisa
vencer por dois gols de diferença se quiser ir para a decisão.
Apesar da
vitória, uma palavra que pode resumir o clássico é desperdício. Como já citado,
a diferença técnica entre Fluminense e Botafogo ainda é gritante. Mas os
tricolores, mesmo sendo superiores técnica e taticamente, tiveram enorme
dificuldade em transformar essa vantagem em chance reais de gols. Teve mais até
mais posse, mas se atropelava nas próprias pernas. Só melhorou no final do
segundo tempo.
Já pelo lado
alvinegro, a resposta para as próprias deficiências veio na base da disposição.
O torcedor do Botafogo não pode reclamar de falta de vontade ou de empenho na
partida de ontem, já que cada bola era brigada — e as vezes até esbarrava na
violência. Mas pode lamentar o desperdício. Neste caso, de chances.
Dava para o
alvinegro ter marcado se Matheus Nascimento tivesse aproveitado a oportunidade
clara que teve. Ou Erison. Ou Chay. Marcos Felipe ainda precisou fazer um
milagre para impedir o tento alvinegro.
E quem não
faz, leva. O Fluminense precisou de um resquício de qualidade, algo em falta
ontem, para marcar. Simbólico que a jogada passou pelos pés de quatro que
entraram no segundo tempo: Matheus Martins, Nonato, Ganso e Yago Felipe. Eles
construíram a jogada que terminou no gol de Arias. Vitória magra, mas
suficiente.
FONTE:EXTRA
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