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13/03/2022

MEU FILHO TEM DIFICULDADE EM FAZER AMIZADES; COMO AJUDAR?

Com o crescimento, muitas crianças podem expandir suas habilidades sociais

 


Muitos pais se queixam sobre as dificuldades que seus filhos estão enfrentando de fazer amizades. Alguns contam que as crianças são muito sozinhas, não interagem com os amigos ou que, fora da escola, não têm amizades.

 

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que a criança, muitas vezes, especialmente as menores, que passam mais tempo dentro de casa e têm menos contatos sociais, são tímidas e envergonhadas, apresentando uma dificuldade de estabelecer relacionamentos.

 

Talvez, dentro de casa ou quando ela está junto com a família, funcione bem, assim como na escola, por ser um ambiente em que está mais adaptada. Porém, em outras situações, em que a criança não se sente confortável, ela pode demonstrar uma dificuldade maior de interagir e de fazer amizades.

 

Naturalmente, com o crescimento e a chegada da adolescência, essa criança acaba expandindo suas habilidades sociais e adquire uma facilidade maior de fazer amigos. Muitos adolescentes, porém, podem permanecer convivendo com essa dificuldade e serem mais introvertidos.

 

Muitas coisas  mudaram 


Com a pandemia, é possível observar que os jovens, após ficarem um período tão grande em isolamento social, perderam possibilidades de treinar suas habilidades sociais. Eles ficaram só nas redes sociais, celulares e computadores, se distanciando do contato social.

 

Outro ponto importante é que, durante a pandemia, os jovens mudaram muito. Nessa fase da adolescência – ou mesmo da infância – há muitas mudanças. Então, às vezes, ao encontrar novamente seus colegas, podem se sentir envergonhados com seu corpo, com as alterações que ocorreram ou com questões de autoestima. Esses são obstáculos para as interações sociais, especialmente na adolescência. 

 

Abra um canal de diálogo

 

Levando esses pontos em consideração, é importante entender que o jovem pode estar passando por um momento mais difícil de adaptação e de interação social. Portanto, apoio, suporte, diálogo e conversa são muito importantes.

 

Vale lembrar que o diálogo pressupõe uma via de mão dupla, ou seja, além de falar, também é essencial escutar. É interessante adotar uma postura menos invasiva diante da individualidade do jovem, tentando demonstrar que “estou aqui caso você precise”.

 

Para os adolescentes que, mesmo assim, apresentam dificuldades, a ajuda da psicoterapia é um caminho que pode facilitar esse processo. 

 

Fonte: Dr. Jairo Bouer

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