A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito, nesta quinta-feira (24/03), para investigar a atuação suspeita de pastores evangélicos no Ministério da Educação (MEC), que supostamente estavam pedindo propina para os indicar municípios no repasses de verbas.
Os pastores
Gilmar Santos e Arilton de Moura são os principais alvos da investigação, com
base na apuração da Controladoria-Geral da União (CGU), mas não mira o ministro
da Educação, Milton Ribeiro.
A AGU já
havia informado que recebeu do MEC em agosto de 2021 uma denúncia relativa a
“ferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de
verbas no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”.
Segundo
informou a CGU, em 15 de setembro do ano passado foi formada uma comissão de
três servidores para apurar os fatos.
A comissão
“não constatou irregularidades cometidas por agentes públicos, mas sim
possíveis irregularidades cometidas por terceiros, e sugeriu o encaminhamento
dos autos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, ante a
possibilidade de ocorrência de crime por ocasião da oferta de vantagem
indevida”.
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