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22/05/2022

MORADOR DE RUA QUE SE TORNOU SÍMBOLO SEXUAL É SEQUESTRADOR COM 8 ANOS DE PRISÃO

 

Foto: Givaldo Alves – Reprodução.

 

Morador de rua de Brasília que abusou sexualmente de uma mulher psiquicamente vulnerável e que, exatamente por ter feito isto, virou celebridade e passou a ser badalado pela chamada mídia, na verdade é um criminoso com oito anos de prisão e muitos crimes cometidos, inclusive sequestro de uma mulher. Mas as redes sociais lhe presentearam com pelo menos dois meses de fama e inocência.

 

História

 

Há cerca de dois meses, Givaldo Alvez ficou conhecido por ser o morador de rua que teve relações sexuais, supostamente consentidas, com Sandra Mara, quando ela estaria passando por crise psíquica, e logo depois, ser espancado pelo marido dela, Eduardo Alves.

 

 Desde então, o ex-sem-teto ganhou status de celebridade. Passou a ser adulado pela classe média que curte figuras exóticas, virou fonte de selfies e até de abordagens sensuais, incensadas pela imprensa dita profissional, inclusive durante o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro.

 

Claro que ele nunca falou muito sobre o seu passado, e é mais claro ainda que os jornalistas ditos profissionais não tentaram descobrir quem ele era, de fato. Não descobriram, portanto, que o sem teto celebridade e cobiçado sexualmente passou oito anos preso por furto qualificado e extorsão mediante sequestro, como revelou, só agora, o jornal Estado de Minas.

 

Segundo o veículo, os crimes aconteceram em 2001 e 2004, respectivamente. O primeiro, quando Givaldo e uma ou mais pessoas furtaram um bem da vítima, utilizando uma chave falsa. Ele só foi condenado em 2005, quando já cumpria seu período na prisão pelo segundo crime.

 

Em 2004, Alves teria invadido uma casa com mais duas pessoas, todos armados, quando sequestraram uma mulher, exigindo seu resgate. Ele foi o responsável por buscar o valor em troca da liberdade da vítima e foi preso em flagrante, por consequência.

 

Givaldo foi condenado a passar 17 anos de reclusão em regime fechado e, enquanto cumpria essa pena, foi condenado pelo furto de 2001, adicionando mais dois anos de prisão, em regime inicial aberto, ao total. Além disso, ele também teve que pagar uma multa por 10 dias pelo furto.

 

Anos mais tarde, em 2013, o baiano pediu uma revisão de sua pena e conseguiu reduzi-la, quando foi constatado que ele agiu com mais dois comparsas no sequestro, o que configurou a forma simples do crime. Desta forma, ele já teria cumprido com todo o seu tempo de prisão e foi liberado.

 

Um detalhe chama a atenção no alvará de soltura de Givaldo, emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, na 5ª Vara Criminal de Barra Funda: no documento constam três registros gerais (RG) diferentes para Alves.

 

Isso em 2013, sem contar com seu documento mais atual, que o registra como Givaldo Alves de Souza, nascido em Pilão Arcado, Bahia. A dificuldade de encontrar os documentos referentes às condenações de Givaldo teriam se dado, portanto, pelos quatro registros diferentes relacionados a ele. *Com informações das Agências

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