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04/04/2023

Em coletiva, delegada avalia investigação do assassinato da gestante Letycia Fonseca, um mês após o crime

Nesta segunda-feira (3), a delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia Civil, Natália Patrão, se reuniu com jornalistas na sede o Instituto de Segurança Pública (RISP), em Campos dos Goytacazes, para comentar sobre a investigação da morte de Letycia Peixoto Fonseca, gestante assassinada no dia último dia 2 de março. Ela acrescentou novos fatos sobre a apuração que aponta como principal suspeito de ser mandante do crime, o professor e empresário Diogo Viola de Nadai, pai do bebê que ela gerava. Além dele, outras duas pessoas envolvidas na morte da jovem de 31 anos estão presas preventivamente. Um outro suspeito teve prisão domiciliar decretada.


De acordo com a delegada, a determinação de prisão preventiva é para: Diogo Viola de Nadai (mandante), Fabiano Conceição Silva (atirador), Dayson dos Santos (condutor). Já a prisão domiciliar foi determinada para Gabriel Machado Leite (intermediador), pois ele tem 3 filhos com problemas de saúde.


O proprietário da moto usada no dia do crime, foi ouvido e liberado do processo, por ausência de provas.


As explicações da delegada Natália Patrão sobre o inquérito foram acompanhadas também pelos pais da gestante assassinada. A titular da 134ª DP, recontou o passo a passo de como o crime aconteceu cronologicamente. Diante do silêncio de Diogo, acusado de ter encomendado a morte de Letycia, a delegada revelou que confrontou as informações obtidas com dois envolvidos no crime do dia 2 de março: do atirador que disparou contra a jovem grávida; do condutor da motocicleta usada no dia da execução; assim como as informações repassadas pelo proprietário da moto.


Durante pouco mais de 30 minutos, a delegada Natália Patrão descreveu o professor do IFF, Diogo Viola, como um homem inteligente e habilidoso. Ele era casado e manteve um relacionamento extraconjuigal com Letycia nos últimos anos.


“Ela cobrava um posicionamento de Diogo para que assumisse publicamente a relação de ambos. Letycia se queixava de ele não apresentá-la à família. Segundo a esposa, Érica, ele tinha problemas de depressão e mantinham um relacionamento amigável. A família dele era conservadora e, segundo os amigos dele, Diogo não teria condição ou coragem de assumir o relacionamento com a jovem perante os familiares”, menciona a delegada. Segundo ela, a arma e a motocicleta usadas no dia do crime até o momento não foram localizadas.


Morte encomendada em “Vaquinha virtual”

Natália Patrão afirmou que há várias evidências de que Diogo Viola seja o mandante responsável pela execução de Letycia Fonseca. O crime teria começado a ser planejado na semana do carnaval.


De acordo com a delegada, Diogo chegou ao suposto interlocutor do crime, através de uma “vaquinha virtual” que Gabriel estava fazendo, para arrecadar dinheiro para o tratamento das filhas. Diogo teria condicionado sua doação a ele “matar uma mulher”. A partir daí teriam se iniciado as negociações, que culminaram na morte de Letycia e do filho que ela esperava, Hugo.


Ainda segundo as investigações, no dia do crime, Diogo teria ligado para Letycia para saber onde ela estava e avisou ao interlocutor.


O crime aconteceu na Rua Simeão Scheremeth, no Parque Aurora, em Campos. Letycia foi baleada cinco vezes por volta das 21h do dia 2 de março. Uma câmera de segurança filmou a ação dos bandidos. No momento do crime, a vítima estava na direção de um Volkswagen Gol branco pertencente à empresa na qual trabalhava como engenheira de produção. O veículo estava parado na frente da residência de familiares da gestante e havia uma segunda pessoa no banco do carona.


Na última semana de março, familiares e amigos de Letycia Peixoto Fonseca pediram justiça para a gestante assassinada em uma manifestação que aconteceu em frente à sede do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) em Campos, onde o professor e empresário Diogo Viola de Nadai, principal suspeito de ter ordenado a morte da gestante, passava por interrogatório.


Diogo é suspeito de ter ordenado a morte da gestante Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, com quem mantinha um relacionamento fora do casamento. A vítima estava no sétimo mês de gravidez. O menino, que seria chamado Hugo, morreu no Hospital da Beneficência Portuguesa, no dia 3.



Terceira Via

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