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15/08/2023

Frente Parlamentar de Combate e Prevenção à Tuberculose, HIV e Diabetes é instalada na Alerj

A elaboração de políticas públicas de combate e prevenção à tuberculose, HIV e diabetes é o propósito de nova Frente Parlamentar, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) , que foi instalada nesta terça-feira (15/08). A reunião aconteceu na sede do Parlamento, e na ocasião os integrantes do colegiado elegeram os deputados Tande Vieira (PP) como vice-coordenador da Frente e Luiz Paulo (PSD) para secretário-geral - a deputada Martha Rocha (PDT) será a coordenadora do grupo.


Na reunião, os parlamentares destacaram que a Frente Parlamentar de Combate e Prevenção à Tubercule, HIV e Diabetes foi concebida de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, e que as ações serão multidisciplinares e não envolverão apenas a Secretaria Estadual de Saúde, mas também as Secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos, Habitação, entre outras. Visto que as doenças debatidas pela Frente Parlamentar atingem, na maioria das vezes, a população mais vulnerável do estado.


Coordenadora da Frente Parlamentar, Martha Rocha destacou a importância desse novo colegiado. “Nós iniciamos essa Frente fazendo um grande diagnóstico do tema, queremos ouvir os órgãos competentes referentes às doenças e vamos verificar onde a Assembleia Legislativa pode contribuir para a erradicação da Tuberculose, HIV e diabetes no estado,” pontuou a coordenadora.


Participaram também da reunião os deputados Jari Oliveira (PSB) e Elika Takimoto (PT).


Altos índices dessas doenças no Estado

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro tem o maior índice de morte relacionada à tuberculose em todo o país, com um coeficiente de cinco óbitos por 100 mil habitantes. Em relação aos casos, o estado registrou uma taxa de incidência de 68,6 casos a cada 100 mil habitantes, a terceira maior do país.


As taxas de incidência e mortalidade do HIV também são altas. Em 2021, quando analisadas a mortalidade por UFs, 13 apresentaram coeficiente padronizado superior ao nacional, que foi de 4,2 óbitos por 100 mil habitantes. O Rio de Janeiro (6,3) é uma delas, sendo o quarto estado com maiores taxas no Brasil. Nas taxas de incidência, o Rio ficou na 6ª pior posição, com 24,0 casos de 100 mil habitantes.


Já no caso da diabetes, o Estado é o segundo com o maior percentual de adultos que referiram diagnóstico médico da doença, chegando a 10,9%.


Em relação à mortalidade, o Rio também é o segundo maior percentual da Região Sudeste, com 26,4 casos a cada 100 mil habitantes, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

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