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27/02/2020

TERCEIRO TÍTULO EM DEZ DIAS. O FLAMENGO ORGULHA O BRASIL

       Três títulos em dez dias. O melhor time da América do Sul -Ricardo Moraes/Reute


O time de Jesus superou a infantil expulsão de Arão, aos 23 do primeiro tempo. E mesmo assim , derrotou o Independiente por 3 a 0. Recopa conquistada

POR COSME RÍMOLI

Supercopa do Brasil, Taça Guanabara, Recopa Sul-Americana.

Recorde na história do clube.

Isso com o time mal tendo tempo para a pré-temporada.

Conquistou ontem o seu primeiro título sul-americano oficial no seu palco, o Maracanã.

 As outras quatro competições da Conmebol, Libertadores de 1981 e 2020, Copa Ouro de 1996 e Copa Mercosul de 1990, foram fora do Brasil.

A vitória por 3 a 0 diante do ótimo Independiente del Valle, teve um componente inesperado, dramático.

A infantil expulsão de Willian Arão, depois de uma solada no peito de Caicedo, deixou o Flamengo com um jogador a menos, aos 23 minutos do primeiro tempo. E contra uma equipe especializada em envolvente toque de bola, movimentação, intensidade.

O Independiente del Valle é organizada com muita competência pelo espanhol Miguel Ángel Ramírez Medina.

Mas o Flamengo tem o melhor técnico da América do Sul.

Nos inclementes treinamentos, Jesus insiste em fazer com que várias vezes os seus titulares atuem contra reservas, com um jogador a menos. O que obriga o sacrifício individual de cada um, em prol do grupo.

E foi o que aconteceu ontem.

O Flamengo deu uma lição de solidariedade em campo. A equipe se desdobrou, desde o estúpido cartão vermelho de Arão.

A atuação de Gerson foi estupenda. Para dar vergonha ao coordenador da Seleção Brasileira, Juninho Paulista, que o ameaçou de não convocação para o time de Tite. O motivo: o volante avisou que não poderia servir o time pré-olímpico, por estar sem férias, desgastado fisica e emocionalmente.

Não foi ao pré-olímpico.

E descansado, ontem, mostrou o que pode fazer, se desdobrando na marcação, articulação e na artilharia. Elemento surpresa na área equatoriana, ele fez dois gols na vitória espetacular. Correu por ele e por Arão.

Principalmente depois do intervalo, quando Jesus organizou de vez o time com um jogador a menos na decisão.

"Quando você está com menos um, cada jogador tem que correr por dois para fazer a parte do colega. Isso obrigou o Arrascaeta e ao Éverton a serem jogadores de maior ajuda ao Filipe Luís e ao Rafinha.

"No intervalo, conversamos que deveria ser igual. Ter menos um jogador pode ter influência na zona de finalização, mas nunca na zona de criação. E eles entenderam isso

"(...) Falamos que quando eles (os jogadores do Independiente) perdessem a bola, estariam mal posicionados. Eles arriscaram em demasia. Sabíamos que uma saída bem puxada nos daria oportunidade de fazer mais gols."

E foi assim que veio o placar de 3 a 0, com gols de Gabigol, que se igualou a Fred, como na artilharia do 'novo' Maracanã e os dois do versátiil Gerson.

Jorge Jesus confessou jamais ter passado pela experiência de disputar tantas decisões em tão pouco tempo.

"Essas decisões em 10, 15 dias, nunca tive na minha carreira desportiva. Fomos vencedores em todas. Também pelo fato de estarmos nas decisões, estamos habituados a conviver com pressão.

"Uma pressão que nunca será maior do que a nossa emoção", garantia, o técnico, empolgado.

O Flamengo ganhou o título de ontem sem dois titulares absolutos. Bruno Henrique e Rodrigo Caio, contundidos.

O treinador português não negou sua intenção com mais um título ontem. A de confirmar que o Flamengo é o melhor time da América do Sul.

"A ideia é essa. É você provar que é melhor não só pela qualidade de jogo, mas também pelo que conquista. Não temos dúvidas de que é a maior torcida do mundo. Todo mundo sabe. Mas o que define os melhores é o que ganha."

Jorge Jesus já aproveitou para também repartir a preocupação da diretoria do Flamengo: as convocações de Tite para as Eliminatórias e para a Copa América.

Gerson, Gabigol e Bruno Henrique estão mais do que cotados.

“Da minha equipe, acho que não vai levar nenhum. Espero que não leve nenhum. (Meus jogadores) não têm categoria para jogar na seleção do Brasil", ironizava, comemorando seu quinto título com o Flamengo, em menos de um ano.

Dois nacionais: o Brasileiro, a Supercopa do Brasil.

Um carioca: a Taça Guanabara.

E dois sul-americanos.

A Libertadores e a Recopa.

O Flamengo orgulha o futebol brasileiro...


FONTE R7

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