Após publicarmos aqui no ClickCampos a fala do secretário de
Governo Alexandre Bastos, que disse que o deputado Wladimir Garotinho está com
“birrinha” e fazendo palanque político com a situação do Heliporto do Farol de
São Thomé, agora o parlamentar desafiou Bastos a realizar uma audiência pública
com representantes da Petrobras e da sociedade civil.
— Quando fui á Petrobras levei um representante do comércio e
do setor de hotelaria, foi também um vereador que não é meu aliado, mas fomos
por uma causa em comum. O secretário gosta de se reunir a portas fechadas, só
com o grupinho de amigos para esconder os fatos. Faço então um desafio:
convoque uma audiência pública com os represetantes da Petrobras junto com os
moradores e comerciantes da praia do Farol. Pode me convidar que também estarei
presente, se é pra resolver, tenham maturidade e parem de conversa fiada.
ENTENDA A SITUAÇÃO
Nos últimos meses, moradores da Baixada Campista e políticos
iniciaram uma mobilização em luta da permanência da Petrobras no Heliporto do
Farol de São Thomé. A presença da estatal no local gera cerca de 600 empregos
diretos e indiretos na localidade e movimenta a economia na região.
Em visita a sede da Petrobras no último mês, o deputado
federal Wladimir Garotinho, o vereador Igor Pereira (ligado ao grupo de Caio
Vianna) e o comerciante Carlinhos do Farol, ouviram do diretor da estatal que
caso a Prefeitura de Campos realize uma licitação para administração do
Heliporto, a empresa iria retirar sua base do local, já que não se tornaria
viável financeiramente para a Petrobras se manter no local.
A Prefeitura de Campos até aqui vem argumentando que é
necessário uma licitação para que seja gerado receita aos cofres públicos. Mas
nesta quarta-feira (11), o prefeito Rafael Diniz se reuniu com representantes
da Petrobras, onde apresentou o plano de negócios para o local, e afirmou que
houve um acordo entre Petrobras e Prefeitura de Campos. A informação no entanto
foi negada nesta quinta-feira por Wladimir, que afirmou ter entrado em contato
com um diretor da empresa que negou qualquer acordo firmado com o município.
Enquanto não há nenhuma definição, moradores do Farol e da
Baixada Campista continuam apreensivos aguardando um desfecho, de maneira
oficial, da história.
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