A ausência de votos e o fato de nem a candidata ter votado nela mesma provocaram suspeitas de que essas mulheres tenham sido usadas como "laranjas" para que partidos pudessem driblar a lei e cumprir a cota de 30% de candidaturas femininas
Das 173 mil mulheres aptas a disputar o cargo de vereador no domingo passado, 6.372 tiveram apenas um ou nenhum voto, segundo levantamento do Estadão. A ausência de votos e o fato de nem a candidata ter votado nela mesma provocaram suspeitas de que essas mulheres tenham sido usadas como "laranjas" para que partidos pudessem driblar a lei e cumprir a cota de 30% de candidaturas femininas. Parte delas recebeu R$ 877 mil do fundo eleitoral, dinheiro público usado para financiar gastos de campanha.
A verba na conta de mais de 500 candidatas causa estranheza,
já que todas tiveram desempenho pífio nas urnas, e pode ser mais um indício do
"laranjal partidário", com o lançamento de concorrentes "de
fachada". Desde 2018, partidos devem destinar, no mínimo, 30% do fundo
eleitoral para campanhas femininas. Quem não cumprir a regra pode ter as contas
rejeitadas, os repasses suspensos e ser obrigado a devolver o dinheiro.
FONTE:ESTADÃO
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