'Se 2020 fosse um filme distópico, você provavelmente desligaria depois de 20 minutos', diz a publicação.
"O pior ano de todos", é assim que a revista
americana Time descreve o ano de 2020.
Em edição que chega as bancas em 14 de dezembro, a publicação
reconhece que a humanidade já enfrentou outros momentos difíceis na história,
como as duas guerras mundiais, mas diz que a maior parte da população é muito
nova e não viveu essas tragédias do passado, nem nada parecido com a pandemia
do coronavírus.
"Meu trabalho como crítica de cinema é olhar os filmes e
descobrir suas conexões com o mundo e com nossas vidas. Se 2020 fosse um filme
distópico, você provavelmente desligaria depois de 20 minutos", diz o
texto assinado por Stephanie Zacharek, que é escritora e crítica de cinema.
O texto diz ainda que a sensação de impotência foi a ameaça
mais debilitante deste ano e critica a postura do presidente americano Donald
Trump na condução da crise do coronavírus.
"Desde o fascimo nos anos 1930, não enfrentávamos tantos
acontecimentos anormais que foram distorcidos de forma tão flagrante por
liderança que é como uma aberração. Enfrentamos o indizível apenas para sermos
enganosamente assegurados de que não era nada demais".
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