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29/01/2021

COM PANDEMIA, NORTE FLUMINENSE-RJ CHEGOU A PERDER QUASE 10 MIL EMPREGOS

Veja como ficou o mercado de trabalho em Campos, São João da Barra, Macaé e outros municípios, segundo o Caged

 

No ano em o Brasil fechou 2020 com a geração de 142.690 postos de trabalho, a economia do Norte Fluminense demitiu 9.968 trabalhadores com carteira assinada no ano passado entre contratações e demissões, de acordo com o levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia. O Campos 24 Horas mostra como o mercado de trabalho em Campos e região foi afetado. A perda de empregos desacelerou somente em dezembro. 


O município de Macaé foi o de pior desempenho na empregabilidade com saldo negativo de 7.366 vagas de emprego. São João da Barra registrou o segundo desempenho negativo, tendo eliminado 2.823 vagas com carteira assinada em 2020. 


Campos, porém, ficou com saldo positivo, mas de apenas 281 postos de trabalho, bem diferente do ano de 2019 quando foram abertas 2.225 vagas de emprego. O desempenho positivo foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços que ficou com o saldo líquido anualizado de 950 empregos formais.

 

O campeão de demissões nos nove municípios do Norte Fluminense em 2020 foi a construção civil com menos 4.459 vagas, entre contratações e demissões, seguido pelo setor de serviços com 2.426 vagas eliminadas; a indústria de transformação com menos 2.229 vagas; e o comércio com 840 vagas eliminadas no ano. Somente o setor agropecuário gerou saldo positivo regional, mas de 11 vagas de emprego apenas na região. 


O mês de dezembro, entretanto, reservou boas notícias para Macaé, que contou com saldo positivo de 843 vagas. A reação do mercado de trabalho macaense se deve à recuperação da cadeia produtiva do petróleo.


Campos, ao contrário, registrou saldo negativo no mês passado, com menos 431 vagas de emprego, resultado de 1.693 contratações e 2.124 demissões. São João da Barra também ficou no mesmo caminho com saldo negativo de 114 postos de trabalho. São Francisco de Itabapoana ficou com menos 66 vagas. 


No plano estadual, o Rio de Janeiro encerrou 2020 com maior número de postos de trabalho fechados no país, segundo o Caged, com a eliminação de 127.155 vagas de emprego no ano passado.  Foram mais de 1 milhão de pessoas demitidas no Estado em 2020. Os setores mais impactados foram os de serviço, com 86,9 mil vagas fechadas, e o de comércio, com cerca de 22 mil demissões. 

  

São Paulo, por exemplo, teve um saldo negativo de 1.159 postos de trabalho perdidos. Em comparação com o estado que é mais populoso, o RJ foi 100 vezes pior. Com o desempenho, o estado do RJ puxou os números da região Sudeste para baixo. A região foi a única do país a fechar o ano com mais demissões do que contratações, com uma diferença de cerca de 88, 7 mil postos de trabalho fechados.

  

Sobre a geração de 142.690 postos de trabalho no ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse “ter sido a grande notícia em um ano terrível em que o PIB [Produto Interno Bruno - soma de todos os bens e serviços] caiu 4,5%. E nós criamos 142 mil novos empregos”, afirmou. 

  

Para Guedes, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal durante a pandemia de covid-19, é um dos responsáveis pelo resultado, já que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado

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