O indicado para dirigir o Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento hoje (16) na porta do órgão juntamente com o titular que deixará o comando, Eduardo Pazuello.
Queiroga falou sobre a existência de uma nova onda da
pandemia. “No momento, vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos, em
que é preciso melhorar a qualidade de assistência em cada um dos nossos
hospitais, sobretudo nas unidades de terapia intensiva, no enfrentamento às
síndromes respiratórias agudas graves”, disse. Até então, o Ministério da Saúde
utilizava o termo “repique”. Ele destacou a necessidade de união entre
Executivo Federal, governos estaduais e prefeituras no combate à pandemia.
“Sobretudo agora temos que unir esforços com os secretários
municipais de Saúde. O Brasil tem mais de 5.570 municípios, então há mais de
5.570 secretários municipais de Saúde. Há os secretários estaduais de Saúde, há
os órgãos representativos como o Conass [Conselho Nacional de Secretários de
Saúde] e o Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde]. O
Ministério da Saúde está muito empenhado em trabalhar de maneira harmônica e,
em parceria, para melhorar a condição de assistência, para que efetivamente os
mais de 500 milhões de doses de vacinas, que já foram tratadas aqui na gestão
do ministro Pazuello, sejam aplicadas nos brasileiros de uma maneira eficiente
de tal sorte que nós consigamos conter a situação do vírus e, por fim, essa
pandemia”, comentou.
Prevenção
O novo titular do Ministério da Saúde também destacou a
importância da população se engajar nas medidas de prevenção à covid-19,
incluindo o uso de máscaras e distanciamento social. “Eu tenho certeza que nós
teremos a ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas do
interesse da população e, com isso, ter um resultado mais desejável no
enfrentamento da pandemia de covid-19 e nas outras situações de saúde pública
que afetam a nossa sociedade”, acrescentou.
Queiroga defendeu a combinação das ações e enfrentamento à
covid-19 com medidas de proteção do emprego e assinalou o papel da ciência
brasileira para subsidiar as medidas das autoridades de saúde.
O ministro Eduardo Pazuello reforçou a ideia de continuidade
na gestão. “Não é uma transição, é um só governo. Continua o governo Bolsonaro.
Continua o ministro da Saúde. Trocam o nome de um oficial general que estava
aqui organizando a parte operacional, a gestão, a liderança, a administração e
agora vai chegar um médico com toda a sua experiência na área de saúde para
poder ir além. Então nós estamos somando neste momento, não dividindo, não
separando. É um somatório”, comentou Pazuello.
Fonte: Agência do Brasil
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