Município registra menor média de novos casos das últimas seis semanas e queda no número de internações, mas é preciso manter medidas de prevenção
Os últimos números relacionados à Covid-19 em São João da
Barra mostram uma tendência de queda nos testes positivos para a doença no
período após o lockdown. Na semana em que a Prefeitura foi obrigada a adotar
medidas mais restritivas de circulação de pessoas foram registrados 181 novos
casos da doença e nesta última foram 118. É a menor média diária em seis
semanas: 16,8. Em percentual, uma queda de 34%.
Em relação às internações, os números também diminuíram.
Entre o final de março e início de abril, o Hospital de Campanha Covid-19
chegou a ter 29 pacientes internados, com 14 em leitos de UTI. No boletim desta
sexta-feira, 23, são 16 internados no total, com sete em UTI. A redução é de
45% no total de internações e de 56% em leitos de UTI.
O mês de março deste ano foi o mais grave no registro de
novos casos no município, com um total de 543, superando dezembro (449) e
janeiro (345). O número elevado de novos contágios foi o responsável, de acordo
com a Secretaria Municipal de Saúde, pelo pico das internações no final de
março e início de abril. E continua refletindo em abril no número de óbitos: 19
neste mês contra seis em março.
— As medidas restritivas adotadas na segunda quinzena de
março, quando foi decretado o lockdown no município, sem dúvidas surtiram
efeito em abril. Os números de novos casos vêm caindo de forma gradativa nas
últimas semanas, assim como as internações. A previsão, a partir daí, é uma
queda também no número de óbitos — explica o secretário municipal de Saúde,
Sávio Saboia.
Hoje São João da Barra tem 20% da população já vacinada com a
primeira dose e 9,3% com a segunda dose. Dentro do público acima de 60 anos,
onde é registrada a maior incidência de internações e óbitos, a taxa de
imunização já alcançou 74,4% na primeira dose e 24,8% na segunda.
— A vacina é fator preponderante, juntamente com o respeito
às medidas de prevenção, para que possamos vencer essa batalha — reforça Sávio
Saboia.
DECOM
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