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16/02/2022

SOBE PARA 80 O NÚMERO DE MORTOS EM PETRÓPOLIS, DIZ DEFESA CIVIL DO RJ

Grande parte da cidade está sem luz nem água. ‘São inúmeros carros abandonados, ônibus dentro de rios’, disse o secretário de Defesa Civil.

 



 Subiu para 80 o número de pessoas que morreram após o forte temporal que atingiu ontem a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio, segundo informou a Defesa Civil. Entre as vítimas, há ao menos duas crianças, de acordo com o órgão. As identidades dos mortos não foram divulgadas. Moradores relatam desaparecimento de familiares, mas os bombeiros dizem não ter ainda estimativa do total de desaparecidos. A Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública. A forte chuva ocasionou deslizamentos de encostas, alagamentos e correntezas fortes que arrastaram carros nas ruas em diversos pontos da cidade.

 

O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos. Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.

 

 

Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.

 

A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas.

 

A Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva moderada a qualquer momento no município nesta quarta-feira (16). Em caso de emergência, o telefone 199 está disponível.

 

Pontos de Acolhimento

 

Esses locais recebem doações e abrigam desalojados:

 

Centro de Educação Infantil Chiquinha Rolla

 

Escola Estadual Augusto Meschick

 

Escola Municipal Alto Independência

 

Escola Municipal Ana Mohammad

 

Escola Municipal Doutor Paula Buarque

 

Escola Municipal Dr. Rubens de Castro Bomtempo

 

Escola Municipal Duque de Caxias

 

Escola Municipal Governador Marcello Alencar

 

Escola Municipal Odette Fonseca

 

Escola Municipal Papa João Paulo II

 

Escola Municipal Rosalina Nicolay

 

Escola Municipal Stefan Zweig

 

Escola Paroquial da Igreja Bom Jesus

 

Quadra do Boa Esperança Futebol Clube

 

Salão Paroquial da Igreja São Paulo Apóstolo

 

Cidade sob a lama

 

Com o dia claro, era possível ver o tamanho da devastação — embora, em muitos locais, fosse difícil distinguir o que era casa, o que era terra ou o que era rua.

 

Morros vieram abaixo, carregando pedras do tamanho de carros; veículos ficaram empilhados com a força da correnteza; vias importantes foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados.

 

O Alto da Serra foi uma das localidades mais devastadas. A prefeitura estima que pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina. Um vídeo mostrou o momento da queda.

 

Outras regiões também foram atingidas, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga.

 

'Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades', relatou um médico em um pronto-socorro.

 

“Estamos passando por uma situação de extrema gravidade, e direcionamos todos os esforços para garantir o socorro da população”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo.

 

A busca por sobreviventes em meio ao soterramento no Morro da Oficina seguiu intensa ao longo da madrugada e contou com a ajuda de moradores e equipes dos Bombeiros, Exército e Defesa Civil.

 

Agentes das secretarias de Obras, de Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, além da Comdep e CPTrans também atuam no atendimento da população e recuperação da cidade.

  

“Orientamos a população que ao sinal de qualquer instabilidade nas áreas em que residem, que procure o ponto de apoio e nos acionem”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.

 

Pontos de apoio

 

A Prefeitura abriu todos os pontos de apoio para o acolhimento da população de área de risco.

 

"Em geral, essas estruturas funcionam em escolas e neste momento, há atendimentos nas localidades do Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora. Ao todo, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura, que direcionou para as unidades profissionais da Saúde, Educação, Agentes Comunitários, além da Defesa Civil", disse o município.

 

Fonte: g1

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